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“Pago Até” transforma compradores em anunciantes para entrar no bilionário comércio de usados

Na plataforma, consumidores determinam preços dos produtos. Atualmente, 17 mil pessoas estão cadastradas


Por Redação

O mercado de compra e venda de produtos usados é um dos que mais cresce no mundo. Somente em 2015, a OLX, uma das gigantes do setor, movimentou R$ 70 bilhões, o que equivale 1% do PIB brasileiro. Para abocanhar uma fatia desse setor, a startup Pago Até inverteu a lógica do negócio: na plataforma, o comprador anuncia o que deseja adquirir e o vendedor procura propostas interessantes. Em pouco mais de seis meses no ar já foram mais de 11 mil produtos publicado como roupas, acessórios, eletrônicos, carros, itens de colecionador e até imóveis.

A startup acredita que inverter os papéis na transação permite ao comprador definir o preço e, portanto, pagar mais barato. Para quem vende a vantagem é fechar o negócio mais rápido. “É só entrar no site, procurar quem deseja adquirir o que ele disponibiliza, ver o telefone, ligar e, em poucos minutos está feita a venda”, explica Fernando Luz, sócio do Pago Até, que completa: “em um momento de crise como o que vivemos no país, quem deseja comprar tem mais poder de barganha”.

Assim como na maioria dos players do setor, as transações podem ser feitas de forma independente pelas duas partes ou por meio da plataforma. O pagamento é realizado mediante uma comissão, o que proporciona mais segurança na transação. Segundo Felipe Machado, também sócio da empresa, por permitir a venda direta, é difícil precisar quantas compras se concretizaram, mas 40% das propostas intermediadas pelo site da startup foram fechadas. “Além disso, estimamos que 50% dos anúncios recebem uma oferta em até 48 horas”, afirma. Atualmente, o Pago Até tem 17 mil cadastrados. Até o final de 2016, a meta é chegar a um milhão.

Fonte:

Cesta De Compras