Processo é desenvolvido com base em carvão ativado
Por Da Redação

Um projeto de pesquisa desenvolvido no CEFET-MG está desenvolvendo tecnologia, por meio do carvão ativado, para criar uma máscara de TNT mais filtrante e, por isso, mais eficiente para a proteção individual do usuário. A máscara, desde o dia 10 de junho, é item de uso obrigatório em todo o Brasil, conforme foi aprovado pelo Congresso Nacional.
Segundo o professor Augusto Bezerra, do Departamento de Engenharia de Transportes e coordenador da pesquisa, a Nota Técnica n° 5/2020 da Anvisa estabelece que a máscara de TNT deve ser constituída por uma camada interna, outra externa e, obrigatoriamente, um meio filtrante. “Entre os meios filtrantes existentes, destaca-se o carvão ativado. A simplicidade para produzi-lo e as excelentes propriedades físico-químicas, como os poros de tamanhos ajustáveis e a grande área superficial, coloca-o como alternativa interessante para a produção de meio filtrante para máscaras”, explica Augusto.
O carvão ativado é reconhecido pela porosidade desenvolvida, com capacidade de coletar impurezas no interior dos seus poros. Nesse sentido, como explica o pesquisador, esse desenvolvimento da porosidade com tamanho controlado é uma estratégia de direcionamento do carvão ativado para aplicações específicas. “Por exemplo, moléculas maiores, ou mesmo vírus e bactérias, são adsorvidas nos macroporos e mesoporos. Por isso, estamos desenvolvendo tecnologias para produzir um carvão ativado rico em macroporos, utilizando como fonte de carbono a casca de coco verde”, afirma.
Conheça mais um pouco dessa história no site do Cefet MG.
Fonte: https://www.cefetmg.br/noticias/projeto-utiliza-casca-de-coco-verde-para-produzir-mascaras-de-protec