Estudo na Finlândia aponta redução de beta-amiloides, uma das proteínas causadoras da doença, em pessoas que consumiam cevada
Por Redação
Tomar aquela cervejinha após o trabalho, aos finais de semana, para assistir aquela partida de futebol ou em um churrasco são hábitos bem comuns entre brasileiros. Segundo dados do Euromonitor, o consumo no Brasil é, em média, de 60,7 litros da bebida por ano.
Há pesquisas que dizem que a cervejadiminui o risco de infarto, de pedra nos rins e aumenta o colesterol bom. Agora parece ter outro benefício. Pesquisadores da Finlândia descobriram que beber cerveja pode diminuir o acúmulo de proteínas que causam os sintomas do Alzheimer e proteger o cérebro.
Os estudos analisaram o cérebro de 125 homens de Helsinki, entre 35 e 70 anos. Os mais velhos mostraram uma quantidade maior de beta-amiloides, uma das proteínas causadoras do Alzheimar, o que é comum para a idade.
No entanto, a concentração das placas beta-amilóides era menor naqueles com hábito de beber cerveja. O benefício foi causado pela cevada, já que os que não bebiam vinho ou destilado não apresentavam queda.
Ainda não é possível afirmar como a cerveja age contra o Alzheimer, mas a manifestação da doença está relacionada com o acúmulo das proteínas.
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