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Pesquisadores da UFU criam equipamento para avaliação física de paraplégicos

Ergômetro avalia a real condição física de pessoas com deficiências e pode ser usado para treinamentos de atletas paralímpicos


Por Redação

Pesquisador da UFU cria equipamento para avaliação física de paraplégicos
Brasil conquistou 72 medalhas nas Paralimpíadas de 2016, no Rio
Crédito: Imagem ilustrativa

A prática de esportes entre pessoas com deficiência está sendo cada vez mais difundida no Brasil e no mundo. Nas Paralimpíadas de 2016, por exemplo, o país foi o 8º colocado e conquistou 72 medalhas. Diante desse cenário, o professor Cleudmar de Araújo, coordenador do Centro de Inovações Tecnológicas em Esportes Paralímpicos, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), trabalha há mais de 10 anos na construção de um ergômetro para cadeirantes que avalia a real condição física da pessoa com deficiência e pode contribuir para o treinamento desses atletas.

Para que um atleta realize o teste de condicionamento com esforços de grande intensidade, normalmente utiliza-se uma bicicleta ergométrica suspensa, onde se aplica o máximo de força e velocidade em um espaço de tempo. Para o paraplégico ainda não há um protocolo, mas, ao invés de rodas, o equipamento possui aros que a pessoa propulsione de forma semelhante a que faz numa cadeira de rodas convencional. “A vantagem do ergômetro é que foi desenvolvido um sistema eletromagnético acoplado a uma instrumentação que mede os níveis de potência, regula a largura e inclinação dos aros e encostos, define o nível de resistência a partir do peso, faz a análise e emite um relatório do teste utilizando um aplicativo”, informa o pesquisador.

Sobre o equipamento

O ergômetro para cadeirantes é um equipamento independente composto por um módulo estrutural que simula uma cadeira de rodas acoplado aos sistemas de aquisição, resistência e instrumentação. Um dos diferenciais do equipamento enfatizados na pesquisa é a possibilidade de utilização de diversas regulagens aliado a um baixo custo. De acordo com o pesquisador, até o momento, não foram encontrados equipamentos projetados com estas características no exterior. Existem produtos do tipo rolo e esteiras, porém, o custo é elevado e de difícil acesso para os centros de pesquisa, treinamento ou tratamento dos deficientes físicos.

Ainda em processo de patente, não há uma estimativa do valor do produto, mas foram utilizados sistemas e dispositivos mais econômicos na expectativa de conseguir um preço abaixo dos equipamentos similares atuais. Segundo Cleudmar de Araújo, a terceira versão está em fase de fabricação e a expectativa é que seja concluído até 2019.

Além de suprir uma carência no mercado nacional, o equipamento já impulsionar a criação de outros projetos voltados para as pessoas com deficiência. Somente o Centro de Inovações Tecnológicas em Esportes Paralímpicos, da UFU, já conta com 15 patentes voltadas para o segmento.

Empresas ou pessoas interessadas em saber mais informações sobre o trabalho realizado pela equipe pode entrar em contato:

Professor Cleudmar de Araújo
Centro de Inovações Tecnológicas em Esportes Paralímpicos
Telefones: (34) 3239-4084 / (34) 9158-1188
E-mail: cleudmar.araujo@ufu.br

Fonte:

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