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Professor Evaldo ressalta a importância da legislação no desenvolvimento da ciência

O professor e presidente da Fapemig, Evaldo Vilela, abriu o Fórum na Assembleia Legislativa apontando os avanços e as dificuldades do setor de inovação


Por Alysson Lisboa/Simi

O Impacto do Código de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizado pela ALMG reuniu na sexta-feira (7/10), autoridades, sociedade civil e representantes das entidades ligadas ao ecossistema de empreendedorismo, inovação e tecnologia de MG

Crédito: Alysson Lisboa/Divulgação

O Debate Público Desenvolvimento Econômico-Social de Minas Gerais: O Impacto do Código de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizado pela ALMG reuniu na sexta-feira (7/10), autoridades, sociedade civil e representantes das entidades ligadas ao ecossistema de empreendedorismo, inovação e tecnologia de Minas Gerais. O objetivo foi debater o Código de Ciência, Tecnologia e Inovação, apontar os caminhos para o Estado avançar em pesquisa e desenvolvimento e discutir o Projeto de Lei (PL) 3.578/16 em tramitação da casa legislativa.

O professor e presidente da Fapemig, Evaldo Vilela, abriu as discussões ressaltando os avanços já firmados e importância em dar maior visibilidade aos trabalhos de pesquisa. “O cientista é admirado no Brasil, mas ninguém sabe o que ele faz”, completou. Para o pesquisador, o país ainda não percebeu que a ciência é uma indústria e como tal, precisa de uma regulamentação específica. “A ciência é um motor da nova economia e é necessário dar velocidade para esse setor”, completou.

Uma preocupação comum dos participantes foi mostrar a fuga de talentos para outros estados. Estudantes começam suas atividades de pesquisa em Minas Gerais, mas são seduzidos por melhores oportunidades em outros estados ou fora do país. O professor Evaldo mostrou exemplos como do estudante da Universidade Federal de Viçosa (UFV) que concluiu seu trabalho de doutorado na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. O trabalho desenvolvido deu origem a tecnologia GeneWeave Biosciences e foi vendida para a companhia suíça Roche, pela quantia de R$ 1,5 bilhão.

Veja os 7 pontos-chaves levantados pelo presidente da Fapemig, Evaldo Vilela:
• “A ciência precisa ser entendida como parte da economia globalizada”
• “As startups chegaram para nós ajudar. São elementos naturais da transferência de tecnologia e fazem isso muito bem”
• “Estamos aplicando sobre os jovens empreendedores leis que não foram pensadas para o trabalho que eles desenvolvem. Precisamos rever isso”
• “Não temos nenhum prêmio nobel em ciência porque não arriscamos muito”
• “Se não conectarmos o público e privado, não vai existir inovação no nosso país”
• “A indústria 4.0 já está chegando com sensores, robótica, nanotecnologia. Ou entramos nisso ou não teremos futuro”
• “A crise do país desafia a universidade a se reformar. O modelo está se esgotando e a escola tem que ativa no desenvolvimento de inovações”

O evento realizado na ALMG faz parte do Fórum Técnico Startups em Minas – A Construção de uma Nova Política Pública que visa coletar sugestões para embasar uma legislação específica sobre startups no Estado. As próximas reuniões acontecem em Uberlândia, dia 25/10; Viçosa no dia 27 de outubro e Montes Claros no dia 4 de novembro. Entre os dias 23 e 25 de novembro a etapa final em Belo Horizonte mostrará os resultados na Assembleia Legislativa.

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