Acesse os dados do ecossistema mineiro de inovação

Acessar SIMI Database

InicialBlogNotíciasPrograma ‘Mulheres Cientistas’...

Programa ‘Mulheres Cientistas’ pretende ampliar participação feminina na ciência

Vídeos motivacionais que incentivam a entrada das mulheres na ciência estão disponíveis no Youtube


Por redação

A ideia de discutir, na escola e na universidade, as razões da baixa representatividade de mulheres na ciência e do desinteresse de meninas em idade escolar pelas carreiras nesta área motivou a professora Daniela Borges Pavani, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a desenvolver o projeto “Mulheres Cientistas: promovendo o interesse de meninas pela ciência por meio da física”. Ela criou um programa de televisão com transmissão a cabo e pela internet para despertar interesse de jovens por carreiras ligadas à ciência e tecnologia (C&T).

A professora e mais quatro bolsistas começaram a produzir vídeos motivacionais, que estão disponíveis no Youtube e no site da instituição. O conteúdo é composto por depoimentos destacando a realização profissional de mulheres nos campos de C&T. Assim nasceu o programa “Lugar de Mulher”. Os episódios estão disponíveis no canal da UFRGS TV na internet e também no canal de TV que a instituição de ensino passa seus programas em uma rede de canais a cabo de Porto Alegre.

Segundo Daniela, além de produzir o programa com entrevistas com mulheres bem estabelecidas em suas carreiras, em paralelo foram realizados estudos em escolas públicas. A pesquisa, feita com mais de 300 alunos e alunas do ensino médio e séries finais do ensino fundamental, identificou o interesse dos estudantes pelas ciências e carreiras de C&T, dentre a quais se destacou a astronomia. Após esta fase, realizaram-se debates sobre questões de gênero, palestras e oficinas científicas e exposições.

“Desde o início, nos propusemos a enfrentar estas questões onde as primeiras decisões sobre que carreira seguir são tomadas (escola básica) e onde são executadas (universidade). Neste último caso, sempre nos interessou também discutir a percepção das/dos estudantes e professoras(es) sobre a ocorrência ou não de discriminação de gênero e o impacto sobre a permanência na carreira”, afirmou a professora.

O projeto é mais um dos 325 aprovados na Chamada 18/2013 – Meninas e Jovens fazendo Ciências Exatas, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e foi desenvolvido ao longo do ano de 2014. A iniciativa continua ativa como programa de extensão da universidade e já está entrando em sua terceira edição.

*Com informações de Agência CT&I

Fonte:

Cesta De Compras