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Quais habilidades o profissional do futuro precisa ter?

Tema foi discutido durante o FINIT Festival, em BH. “Ter muitos cursos não é mais o diferencial”, dizem os especialistas


Por Paula Isis/SIMI

Crédito: Fábio Veloso/SIMI

Sempre que falamos em futuro do trabalho, um pensamento costuma vir em nossa cabeça: pessoas serão substituídas por máquinas. “Calma, calma. Não criemos pânico”, já dizia o Chapolin Colorado. As máquinas estarão, sim, cada vez mais presentes durante nosso trabalho, mas “o ser humano é insubstituível pela sua capacidade de pensar, de criar”, ressaltou Gabriela Sant’Anna, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sedectes), que presidiu o painel “O trabalho em tempos de excesso”, na Campus Party MG, durante o FINIT Festival.

No palco para debater a temática estavam Rich Soares, inside sales da Niduu, que trabalha com talentos em RH; e o Thiago Lima, CEO do site Embarcados – um dos maiores sites com conteúdo técnico sobre hardware, firmware e assunto relacionados a IoT.

Gabriela iniciou o bate-papo com um questionamento que norteou todo o debate “Quais são as principais habilidades que o profissional do futuro precisa ter?” Para Rich Soares, o profissional precisa ir além das habilidades técnicas. “São as chamadas soft skills. É você saber fazer além do que aquilo que você foi contratado para fazer”, enfatizou.

Rich também afirmou que é imprescindível conhecer o negócio onde você está, entender sua capacidade de crescimento e, principalmente, fazer conexões do seu trabalho com o de outras pessoas da organização. “A organização ganha e você ganha também com isso, porque gera uma troca de conhecimento”, ressaltou.

Outro ponto destacado pelos palestrantes foi a habilidade de se comunicar. Para Thiago Lima, colaborador bom é aquele que entende o negócio da empresa, conversa com os colegas e propõe ações para melhorar e crescer. “Quem está se adaptando a isso mais rápido, está saindo na frente.” Ser digital foi outro assunto bastante pautado. “Você precisa ter habilidade de entender as tecnologias e de aprender coisas novas.”

Para Thiago, mais do que ter conhecimento sobre sua área de formação, o profissional do futuro precisa ter conhecimento sobre outras áreas de conhecimento. Complementando a o pensamento de Thiago Lima, Rich citou uma máxima de Murilo Gun: “Se você tem os mesmo in-puts o tempo todo, você vai ter os mesmos out-puts”.

Para os três palestrantes, o futuro do trabalho é multidisciplinar. “A gente vai ter empregos que não terão carga horária de oito horas diárias. Vamos estar em vários projetos ao mesmo tempo, em vários lugares. Desenvolver outras habilidade  de conhecimento vai ajudar a aumentar a sua entrega para a empresa”, afirma Gabriela Sant’Anna.

Gabriela destacou que, antigamente, a gente contratava nossos pares – pessoas iguais a gente para formar uma equipe, mas, hoje, as empresas buscam pessoas diferentes porque a geração de ideias, as diferenças, vão transformar estas organizações cada vez mais em espaços inovadores.

Além disso, Rich falou sobre a mudança na hora de fazer seleção.“A Google e a Apple não contratam mais por formação, por exemplo. As empresas não estão mais interessadas no seu currículo, mas sim no que você é capaz de fazer.”

Crédito: Fábio Veloso/SIMI

Robotização dos serviços

“Eu vou ser trocado por máquinas”? Imagino que você tenha chegado até aqui em busca desta resposta. Para Rich, isso não existe. “Quanto mais você investir na sua capacidade humana, no seu intelectual, no seu raciocínio crítico, mais longe você fica de ser substituído por um robô.” Ainda de acordo com ele, a inteligência artificial tem avançado muito, mas isso ela ainda não é capaz de fazer. “O capital humano permanecerá”, finaliza.

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