Dados do PRPq apontam que a presença feminina em funções de liderança na academia cresceu em seis das oito áreas do conhecimento
Por Redação

A participação feminina em espaços acadêmicos tem crescido nos últimos anos. Segundo relatório divulgado pela Pró-reitoria de Pesquisa (PRPq) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de 2007 a 2018, a presença feminina em funções de liderança na pesquisa cresceu em seis das oito áreas do conhecimento.
Entre elas, destaca-se a área de ciências agrárias, na qual a liderança de mulheres passou de 23,68%, no primeiro ano da série, para 41,03%, em 2018. Em grupos de pesquisa das ciências sociais aplicadas, essa presença também cresceu, saltando de 29,51% para 43,18% no mesmo período.
Também na UFMG, dos 2.076 pesquisadores que figuram como inventores nos depósitos de patentes realizados pela Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica, 880 (42%) são mulheres, incluindo docentes, alunas de graduação e pós-graduação.
No entanto, a distribuição por sexo é desigual entre as áreas, e as mulheres ainda concentram-se principalmente nas ciências humanas e na saúde. De acordo com o levantamento da PRPq, a liderança feminina de grupos de pesquisa nas áreas de ciências exatas e da terra, na Universidade, caiu de 33,33% em 2007 para 27,27% em 2018, o que representa uma redução de 6,06%. Contudo, o terceiro maior aumento de grupos chefiados por mulheres na UFMG, nos últimos 10 anos, foi no campo das engenharias, crescimento de 10,11%, tendo passado de 22,73% para 32,84%.
Para acessar o relatório completo e conhecer a história de algumas dessas mulheres, clique aqui.

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