Tinah conversa com usuários pelo Messenger; serviço é totalmente gratuito
Por Redação
A febre amarela tem assustado a população brasileira devido ao aumento do número de casos nos últimos meses. Pensando em como levar informação de qualidade às pessoas, a startup TNH Health, finalista do Prêmio Empreendedor Social de Futuro 2016, acaba de criar um serviço inédito: um robô que tira dúvidas da população sobre a febre amarela pelo Messenger do Facebook.
Ao acessar a página Tinah Bot no Facebook, o internauta terá acesso a informações e pode dar início a um chat. “Vamos conversar sobre a febre amarela? Informar-se é o primeiro passo para a prevenção!”, convoca a robô.

A ideia surgiu devido ao aumento de pesquisas na internet sobre a febre amarela, além da proliferação de notícias falsas e alarmistas sobre a transmissão da doença e a letalidade da vacina. Em apenas três dias, a equipe da Tá.Na.Hora desenvolveu o serviço de utilidade pública. Segundo a coordenadora do projeto, Mariana Negrão, além do baixo custo, os ‘bots’ na rede social podem engajar mais pessoas.
A ideia é proporcionar ao usuário uma comunicação leve, mais próxima da linguagem humana, e que atinja diversos públicos com conteúdos com informações difundidas por fontes oficiais.
Ao acessar a página, o usuário deve clicar em “enviar uma mensagem”. Automaticamente, a Tinah começa a interagir. A partir daí, Tinah está apta a responder perguntas, como “Como posso me prevenir?”, “Onde posso me vacinar?”, “Quem pode tomar a vacina?” e “Macacos transmitem febre amarela?”.
De acordo com a startup, além de respostas às questões objetivas, os usuários recebem informações gerais como “Mitos e verdades” sobre febre amarela, e gifs e memes populares nas redes sociais sobre o tema. Além disso, para aqueles que ainda não tomaram a vacina, a robô vai fazer alertas periódicos ao longo de quatro semanas.
A startup já desenvolveu outros robôs inteligentes para a gestão de saúde da população. Em 2017, por exemplo, a empresa trabalhou em parceria com a prefeitura de Marechal Deodoro (AL), ao enviar avisos por SMS sobre os perigos da dengue e outras doenças após as enchentes.
Fonte: Folha de São Paulo