Foram 45 dias na análise dos projetos que contou com o júri de mais de 60 especialistas no IEBT
Por Alysson Lisboa/SIMI
Equipe do IEBT fechando a lista dos aprovados da terceira rodada do SEED.
A vencedora da licitação para avaliar os 1.453 trabalhos inscritos no SEED foi a empresa mineira IEBT. Localizada no BHTEC, a empresa trabalhou durante 45 dias na avaliação e em entrevistas com os candidatos. Para o diretor-executivo Bruno França Pádua, o programa tem relação direta com a história do IEBT: “Trabalhamos há sete anos com programas de inovação em pequenas e médias empresas, além de startups”, completa.
Segundo a IEBT, a seleção das empresas seguiu as etapas de enquadramento e julgamento. No enquadramento, foi verificado se cada um dos 1.453 projetos apresentava os requisitos básicos para participação no programa informado no edital como, por exemplo, ter idade mínima de 18 anos, ser brasileiro, nato ou naturalizado, ou estrangeiro em condição de permanecer no Brasil durante o período de seis meses, participando do programa em Belo Horizonte.
Ainda na fase de enquadramento foi avaliado se o projeto atendia à definição de startup prevista no edital. Para se enquadrar, o grupo deveria ter um modelo de negócios repetível e escalável e percepção que o trabalho se dá em condições de extrema incerteza e ambiente no qual tecnologia e inovação andam juntas. Nessa fase foi observada se a empresa atendia ou não esses requisitos.
Confira inforgráfico:
A etapa de julgamento foi dividida em três fases
Na primeira, os projetos enquadrados foram avaliados por uma equipe de 60 jurados, sendo que cada startup foi avaliada por dois jurados. Nessa fase, foram observados ainda o espírito de equipe – histórico e atitude empreendedora, capacidade técnica e integração; a oportunidade de mercado e modelo de negócios, a viabilidade e os diferenciais. Também foi levado em conta o potencial de impacto que o projeto pode gerar no ecossistema local.
Na segunda etapa da fase de julgamento, três jurados observaram 22 critérios, entre eles sucessos demonstráveis, capacidade de inovação, conhecimento do negócio, viabilidade técnica, vantagens competitivas, entre outros. Na última etapa, a avaliação de dois jurados foi realizada por meio de entrevista via Skype ou Hangout para analisar o impacto do projeto.
Os jurados convidados para compor a banca são profissionais de referência dentro e fora do Estado de Minas, empreendedores de sucesso, representantes de fundos de investimento e de entidades de apoio e de classe, entusiastas em inovação e empreendedorismo, além de pesquisadores renomados na área. Todos os projetos avaliados receberão feedback informando quais problemas foram apontados. Assim, os participantes que não foram contemplados poderão aperfeiçoar o trabalho.
Todas as regiões do Brasil foram representadas e o programa também terá participantes de várias partes do mundo, como Estados Unidos, Chile, Argentina e Colômbia.
Assista à entrevista concedida pelo diretor de projetos, Paulo Vítor:
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Foto: Franco Serrano/SIMI
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