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Scooters elétricas fabricadas em MG são apostas para mobilidade urbana em SP

Empresas também investem em patinetes elétricos e bicicletas para aumentar oferta de transporte na capital paulista


Por Redação

Scooter fabricada em MG é aposta da startup Riba Share
Crédito: Em branco

Em breve os paulistanos vão poder contar com mais um veículo para facilitar a mobilidade na cidade. A Riba Share chega para atender um público que precisa de mais velocidade. Com um investimento de R$ 3 milhões, a startup começará a operar em outubro com suas primeiras 50 scooters elétricas. As motos trafegam a, no máximo, 50 quilômetros por hora e o minuto rodado custará R$ 0,59. Montadas em Minas Gerais, motos só dão a partida após o motociclista (que deverá ter carteira de habilitação específica) retirar o capacete acoplado ao banco. Quem quiser levá-la para casa poderá adquirá-la por R$ 11 mil.

Outra novidade é que sãos as bicicletas ou patinetes motorizados que já estão se espalhando pelas calçadas da cidade. Aproximadamente 23 mil veículos de duas rodas compartilhados chegarão às ruas da capital paulista até dezembro. Ao contrário das tradicionais bikes para aluguel disponibilizadas há alguns anos por bancos privados, sempre instaladas em estações fixas, os novos equipamentos não ficam guardados em pontos definidos. Recém-chegada à São Paulo, a startup Yellow promete o maior número de bicicletas: 20 mil nos próximos quatro meses.

O primeiro ponto da cidade a receber os primeiros 500 veículos foi a Avenida Brigadeira Faria Lima. A previsão é de que a cada semana 1.500 sejam espalhados pela cidade. Por meio de um app, o usuário consegue verificar quais unidades estão em seu entorno, vai até a mais próxima e fotografa um código de barras localizado atrás do selim,  que destrava o dispositivo de segurança. Depois disso, é só sair pedalando ao custo de R$ 1 a cada 15 minutos (confira os preços dos serviços abaixo). A tarifa será cobrada no cartão de crédito.

De acordo com a Yellow, somente no primeiro dia de funcionamento, foram contabilizadas 2 mil viagens. Atualmente, estima-se que o número seja cinco vezes maior. O público-alvo do negócio é o ciclista de pequenos trajetos. “Quem trabalha em regiões com restaurantes caros pode usar a bicicleta para procurar locais mais baratos”, diz Eduardo Musa, ex-CEO da Caloi, que abriu a empresa com Ariel Lambrecht, e Renato Freitas, ex-donos da 99 Táxi. O investimento é de R$ 50 milhões.

Mal a novidade chegou e os casos de má utilização do serviço já desapontam, tanto os cidadãos, quanto os responsáveis pelo projeto. Durante os primeiros dias, bikes furtadas foram parar em sites de negócios on-line e algumas reapareceram em cidades muito distantes da origem. Além disso, a empresa relatou um episódio bastante curioso: uma transeunte pensou que o veículo estava simplesmente abandonado na calçada e o levou para casa. Uma equipe da Yellow o recuperou graças a um sistema de GPS implantado no equipamento.

Crédito: Divulgação

Eduardo ressalta que caso alguém furte um desses veículos, não conseguirá revendê-lo no mercado negro, pois as peças não servem em nenhum outro modelo. “Além disso, a oferta de bike a preço baixo será tão grande que não fará sentido levar a bicicleta para casa.”

É claro que a chegada da Yellow fez com que a concorrência se movimentasse para não perder espaço. Em atuação em São Paulo há seis anos, a paulistana Bike Sampa, dos veículos de cor laranja do Banco Itaú, vai adquirir mais 1.800 bicicletas até o fim do ano para se juntarem às 1.200 atuais. No entanto, existe um diferencial entre os equipamentos de cada empresa. As laranjas são equipadas com três marchas e  são direcionadas a trajetos mais longos que os da concorrente amarela, sem câmbio. “Nosso público roda no mínimo meia hora e percorre em média 3 quilômetros por vez”, afirma Tomas Martins, CEO da tembici, empresa que opera o sistema.

Além das bikes, a startup Yellow apostará, também, em patinetes elétricas, espalhando mil  pela cidade até o fim do ano. Nesse segmento, a empresa enfrentará a concorrência de outras duas companhias estreantes. A Ride pretende disponibilizar 300 unidades até outubro, iniciando a operação pela Avenida Brigadeiro Faria Lima, para depois expandi-la por outras áreas, como a Avenida Paulista e a Vila Nova Conceição. “A nossa diferença é que o usuário não chegará suado ao trabalho”, afirma Marcelo Loureiro, sócio ao lado de Guilherme Freire e Paula Nader.

Fonte: Veja SP

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