Desenvolvido pela GE, ‘supercérebro’ reúne dados que indicam como a locomotiva deve funcionar para se tornar mais eficiente
Por Redação

Ainda pouco explorado, o transporte ferroviário no Brasil teve um aumento de 2,63% na movimentação de cargas entre 2013 e 2014. De olho no setor, a GE lançou uma plataforma inteligente que transforma locomotivas em centrais móveis de dados, o que ajuda a tornar os trens mais inteligentes e eficientes.
Para se ter ideia da importância do setor, “para transportar os 464 milhões de toneladas de carga movimentados por ferrovia em 2014, seriam necessários 16,5 milhões de caminhões ou 45,3 mil caminhões/dia por ano”, aponta o estudo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).
A plataforma é um “supercérebro” ferroviário que vai ajudar linhas férreas a aumentar a potência de locomotivas, aperfeiçoar operações e queimar menos combustível, segundo explica o diretor digital da GE Transportation, Seth Bodnar. O sistema é conectado ao GoLINC – plataforma de software e computação a bordo que transformar a locomotiva em uma central móvel de dados.
Sendo assim, é possível reunir informações de sensores e câmeras para entender melhor o fluxo do tráfego ferroviário e as condições dos trilhos, tomando decisões inteligentes. O sistema, no entanto, é apenas um pedaço do que a GE imagina o futuro digital do setor.
A empresa pretende conectar todas as suas 21 mil locomotivas, que transportam carga e passageiros em 50 países, à sua plataforma de software baseada na nuvem para a Internet Industrial.
Pequenas melhorias na eficiência podem gerar uma grande diferença. Uma redução de 1% no tempo de espera durante as paradas pode economizar US$ 2,2 bilhões, segundo a empresa. Já um aumento de 1,6km/h na velocidade pode economizar US$ 2,5 bilhões.
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