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Startup brasileira ajuda estudantes a entrarem na faculdade

160 mil brasileiros já entraram na faculdade por meio da Quero Educação; em 2 anos faturamento aumentou 10 vezes


Por Redação

Após participar do programa de aceleração Y Combinator, em um das maiores aceleradoras do Vale do Silício (EUA), a Quero Educação voltou ao país fortalecida e viu seu faturamento passar de R$ 5 milhões em 2015 para (estimados) R$50 milhões em 2017.

Mas não são só os números do faturamento que impressionam. Preocupados com as questões sociais, a startup brasileira ajudou 160 mil pessoas a entrarem na faculdade. “Como?”. Você deve estar se perguntando. A empresa tem um marketplace de descontos para ensino superior, viabilizando a entrada dessas pessoas. De acordo com a empresa, 160 mil famílias terão suas condições de vida muito melhoradas por conta disso. São 160 mil trabalhadores que vão ajudar o Brasil a se tornar mais produtivo e crescer mais.

Este número é superior ao que o governo federal vem disponibilizando recentemente, após os cortes nos financiamentos estudantis do FIES – o governo só disponibilizou cerca de 150 mil vagas diferentes. “Nossa missão é aumentar o acesso ao ensino, levando as pessoas ao curso certo, pagando um preço justo”, conta o CEO da Quero Educação, Bernardo de Pádua.

A companhia percebeu um grande “gap” no mercado de ensino nacional em comparação a outros países. Segundo a Quero Educação, aqui no Brasil só 16% dos trabalhadores possuem ensino superior completo, enquanto em países, como Estados Unidos esse número chega a quase 50. Ou seja, havia mercado. Além disso, o brasileiro tem menos dinheiro e acesso a crédito, precisando de mais descontos e bolsas para cursar universidade.

Diante desta situação, os fundadores da companhia Bernardo de Pádua, Lucas Gomes e Thiago Brandão resolveram transformar o cenário da educação no Brasil, utilizando a tecnologia, conectando alunos e instituições de ensino e ajudando as pessoas a escolherem o curso certo, pagando um preço acessível. A companhia nasceu em 2012 e chega a 2017 proporcionando acesso a mais 1.000 faculdades.

Mesmo com o crescimento forte nestes últimos anos, a empresa entende que existe um mercado gigantesco a ser tomado nos próximos. “No Brasil, são mais de três milhões de alunos entrando no ensino superior todo ano e uma fila de dezenas de milhões que não conseguiram ter acesso ainda, em geral porque as mensalidades são caras ou porque a pessoa não tem a informação”, analisa Pádua.

E se a companhia quiser diversificar, pode ficar ainda mais gigante: o mercado de ensino brasileiro potencial é muito maior do que o que vem sendo realizado nos últimos anos – permitindo que a empresa se torne um unicórnio verde-amarelo. “Temos ainda muito a crescer. Existem os mercados adjacentes de educação, como as escolas de idiomas, por exemplo. A empresa pode crescer de 10 a 50 vezes, mesmo antes de considerar as oportunidades internacionais”, conclui.

Gigante global

E que oportunidades internacionais são essas? A companhia pode se tornar uma gigante global, um unicórnio de fato! Afinal, ela foi acelerada pela Y Combinator, diretamente no Vale do Silício. Na época, ela havia beneficiado “apenas” um pouco mais de 70 mil estudantes universitários – número que cresceu radicalmente. Lá, foi possível entender que esse é um problema que também afeta países desenvolvidos como os Estados Unidos – onde os “students loans” atormentam muitos dos estudantes.

O potencial é tão grande que alguns dos maiores nomes da internet brasileira investiram na companhia, como Romero Rodrigues, fundador do Buscapé, e Julio Vasconcellos, fundador do Peixe Urbano. A noção é de que a Quero Educação tem uma equipe fantástica para ajudar o mundo a se tornar um lugar melhor. “O time Quero Educação é de nível mundial e seu entendimento do mercado e execução tem sido extraordinários ”, comenta Geoff Ralston, sócio da Y Combinator.

A intenção da Quero Educação pode contribuir para seu crescimento conectando as duas pontas do setor – instituições de ensino superior e alunos. “Encontrar a escola ideal pelo preço certo é um problema universal. O mercado brasileiro é o lugar perfeito para começar o que acreditamos que será uma empresa multibilionária e global atendendo essa necessidade”, revela Ralston.

Se outros brasileiros tiverem ideias tão sensacionais como essa, esperamos que eles empreendam como o pessoal da Quero Educação e ajudem o mundo a se tornar um lugar melhor! Preparamos um guia para ajudar vocês a empreenderem melhor – baixe-o gratuitamente por este link.

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