SlicingDice desenvolveu sua própria tecnologia de compressão, com maior velocidade a um custo menor de grandes concorrentes
Por Redação
A startup brasileira SlicingDice, graças às suas inovações, foi selecionada pela Softex – Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – para atuar como expositora no MWC Barcelona (Mobile World Congress), realizado nesta semana. A empresa criou do zero o banco de dados analítico que comprime dados. Tudo isso com sua própria tecnologia de compressão, 100% brasileira.
Sem investimentos externos, a equipe trabalhou durante cerca de dois anos no desenvolvimento da sua tecnologia de banco de dados. A ideia, no entanto, não era criar uma tecnologia que concorresse com gigantes do setor mas suprir a necessidade de sua holding, a Simbiose ventures.
“Criar um banco de dados do zero é um enorme desafio técnico, pois abrange muito conhecimento e altos recursos financeiros para contratar e formar experts que entendam como funciona os níveis mais profundos da computação ”, revela Gabriel Menegatti, fundador do SlicingDice.
O desafio da holding, Simbiose, era encontrar uma solução que suportava suas necessidades técnicas, já que as soluções conhecidas não foram suficientes. As poucas que suportavam exigiam uma gestão complexa, uma equipe dedicada e grande investimento em infraestrutura e licenças de software.
“Ao criarmos algo do zero, tivemos a oportunidade de repensar conceitos e verdades, de fazer algo totalmente diferente e inédito, levando em consideração o cenário da computação atual, e não a de 10 ou 20 anos atrás”, explica Menegatti.
O resultado foi um banco de dados praticamente com capacidade infinita, 100% cloud, escalável e seguro. Devido sua alta taxa de compressão, os dados ocupam menos espaço de armazenamento e, consequentemente, com maior velocidade a um custo bem menor.
Eficiência
Como comparação, o SlicingDice é duas vezes e meia mais rápido e econômico que a Terark, startup chinesas considerada uma das melhores do mundo em compressão de dados. Um exemplo com números: um banco de dados com 9.300 MB de tamanho são comprimidos pela startup brasileira a apenas 980 MB, ao passo que a concorrente chinesa, a 2.579 MB.
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