Produção de equipamentos usados para monitoramento de áreas e radiocomunicação da Altave será feita no Triângulo Mineiro
Por Redação
A startup Altave vai construir uma fábrica de aerostatos cativos (balões usados em monitoramentos e radiocomunicações) em Minas Gerais. Esses produtos são equipados com câmeras de alta definição e são capazes de cobrir grandes áreas em 360 graus.
A fábrica, que deve ficar pronta ainda em 2018, faz parte do plano de expansão da startup, que recebeu, recentemente, investimentos do fundo Aerotec e também conta com recursos da Codemig. O empreendimento será construído no Triângulo Mineiro e a expectativa é de que sejam produzidos 10 balões por mês.
Segundo o CEO da Altave, Bruno Avena, o apoio das instituições de fomento de Minas Gerais foi essencial para a escolha do Estado para a expansão do negócio. Além disso, em sua visão, o tamanho do território mineiro favorece a demanda por balões cativos para monitoramento de área.
“Tomamos essa decisão baseada em pontos estratégicos, como localização, facilidade de logística, proximidade de parceiros e clientes e custos em geral”, disse Bruno, em entrevista ao Diário do Comércio.
O líder da Altave revela que a maior parte da produção de balões será transferida de São José dos Campos para a fábrica mineira. A cidade paulista abrigará o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento com o processo de integração do balão com componentes mecânicos e eletrônicos.
Utilização
Além de possibilitar o monitoramento de grandes áreas, os balões podem levar a internet para áreas rurais. De acordo com o CEO, o custo da utilização do balão por hora chega a ser 10 vezes menor que outras opções, como torres e helicópteros.
A Altave já participou de um vídeo da TV SIMI. Assista!
Fonte: Diário do Comércio