Além de tornar o uso da ciência mais acessível, tecnologia permite que profissionais de educação física acompanhem seus alunos à distância
Por Redação
Arremesso de peso, pentatlo, ciclismo, atletismo, natação, remo e tiro esportivo. Esses são alguns dos esportes que tiveram recordes quebrados nos Jogos Olímpicos Rio-2016. Sem dúvida, o apoio de tecnologias foi fundamental para que novas marcas fossem alcançadas.
Com o objetivo de tornar o uso da ciência mais acessível a atletas amadores, a Treinus, startup de Belo Horizonte, desenvolveu uma tecnologia que permite que profissionais de educação física acompanhem seus alunos à distância de forma planejada e eficiente. Por meio dela, é possível organizar as planilhas de treinamento, anotar a performance de cada atleta e até emitir boletos de pagamento.
Com a coleta de dados sobre desempenhos técnico, tático, físico e esportivo, treinadores conseguem determinar pontos fortes e fracos dos esportistas, proporcionando a elaboração de um treinamento estratégico para o atleta.
“Diferentemente de aplicativos que sugerem treinamentos sem nenhuma prescrição, a plataforma da Treinus é uma forma de utilizar a tecnologia a favor do trabalho do coach. Defendemos que só um profissional tem condições de formular um treino adequado ao perfil de cada pessoa”, explica Gutenberg Dias, criador da Treinus.
O uso pode ser misto, combinando encontros presenciais e à distância. Pela plataforma, o professor recebe o desempenho do atleta a cada quilômetro percorrido, o ritmo, a quantidade de calorias gastas e a potência desenvolvida. Com essas informações o treinador consegue prescrever a melhor combinação de exercícios para cada aluno.
Sediada no BH-TEC, a Treinus conta atualmente com mais de 80 mil usuários, em geral atletas profissionais ou antigos sedentários que iniciaram trabalho de treinamento.
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