Passei.o Verde transforma pequenos espaços ociosos em áreas de produção agroecológica
Por Renato Carvalho/SIMI
Uma startup criada há cinco meses em Belo Horizonte pretende transformar espaços ociosos pelas cidades. A Passei.o Verde tem como proposta criar jardins comestíveis, ou seja, espaços para produção agroecológica. A empresa foi uma das 17 selecionadas para o programa de pré-aceleração da Baanko Challenge.
Segundo o engenheiro agrônomo da startup, Tiago Morais, a Passei.o quer facilitar o acesso a alimentos saudáveis, conscientizar as pessoas sobre a produção do alimento, resgatar atividades tradicionais que para aliviar o estresse, e por fim, mas não menos importante, transformar a cidade do ‘micro ao macro’.
“Queremos transformar inicialmente os espaços privados e conscientizar as pessoas da importância dessa experiência. O resultado disso é a possibilidade de levar essa prática para os espaços públicos da cidade”, explicou o engenheiro.
A startup implantou um pequeno jardim comestível em um canteiro de 6m² em frente a uma loja na Savassi. “A intenção era divulgar nosso trabalho, além de chamar a atenção das pessoas para o fato de ser possível produzir alimentos em pequenos espaços urbanos e utilizar agrotóxicos e adubos químicos”, apontou Tiago.

Apesar da ação, a empresa vai atuar em espaços privados, na implantação e acompanhamento de jardins comestíveis, conforme expectativas de clientes, sejam eles moradores de casas, apartamentos, condomínios ou até empresas.
Fundada por quatro sócios, Tiago, a gestora Simone Cota, a arquiteta e paisagista, Tereza Meireles, e a educadora Flora Cândido, atualmente a startup está desenvolvendo a prototipação do negócio, firmando parcerias e criando sua rede de fornecedores.
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