Empresa desenvolveu e-commerce que conta com um “digital stylist” para os consumidores
Por Redação
Elas largaram tudo em Belo Horizonte para participar da terceira edição do Lemonade em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. As sócias Natália Melo Campos e Priscila do Carmo Silva desenvolveram o aplicativo Figurini, um shopping eletrônico para quem vende e um digital stylist para quem compra.
Por meio de uma plataforma eletrônica de recomendação automatizada, a startup aumenta a conversão de vendas de vestuário online. Para isso, uma série de variáveis pode ser preenchida, como profissão, estilo, ocasião, hobbies, características físicas e até comportamentais. Assim, a plataforma pode conduzir a escolha de maneira mais assertiva, indicando quais peças têm mais a ver com aquele perfil.
Natália, que já foi proprietária de uma loja física, percebeu a dificuldade de competir com os preços praticados em lojas de shopping. Foi quando ela pensou em desenvolver uma plataforma para compra online com o diferencial da prova no manequim. O Figurini disponibiliza, ainda, um avatar que pode ter as medidas específicas de cada usuário para que se tenha a noção ainda mais próxima da realidade a respeito de como cada look ficaria no corpo.
Uma das dificuldades encontradas no início foi no setor de logística, o que motivou as empreendedoras a participarem da terceira edição do Lemonade. No decorrer do programa, elas se surpreenderam com o poder do trabalho em equipe. “A forma com que o Lemonade funciona aproxima as pessoas e muda a visão tradicional do trabalho, na qual cada um se preocupa apenas com o seu próprio negócio. Além de agregar, amplia a experiência de vida. Quando você tira um pouquinho do seu tempo para colaborar com alguém, essa pessoa acaba colaborando com você em algum momento”, conta Natália.
Uma etapa muito importante no início de um empreendimento é a validação do mercado, o que possibilita descobrir se realmente a solução proposta vai atender a uma demanda existente. A maioria dos empreendedores acaba pulando esta etapa e aprendendo na prática que um produto ou serviço pode não ter a aceitabilidade esperada. Para Priscila esse foi um ponto decisivo. A entrevista com mais de mil mulheres possibilitou entender melhor o que exatamente as clientes procuram. Detalhes sobre os quais não havíamos pensado antes, e depois conseguimos visualizar e implementar”, conclui.
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