A LEV-D, empresa de biotecnologia, utiliza tecnologia inovadora para tornar medicamentos mais acessíveis.
Por Redação
Utilizando técnicas de engenharia genética e biologia sintético, a startup mineira LEV-D desenvolve organismos geneticamente modificados que produzem de forma mais barata os princípios ativos de medicamentos de alto custo, tais como o Calcitriol, utilizado para tratamento de hipocalcemia em pacientes que sofrem de doença renal crônica.
Criada em abril de 2017, atualmente, a startup participa do segundo programa de pré-aceleração, o Lemonade. Em maio, a startup participou da pré-aceleração promovida pelo Núcleo de Empresas Juniores da UFMG, na qual ficou em segundo lugar. O mais novo desafio, no entanto, surgiu com a seleção para o programa The S Factory 6th Generation do Start-Up Chile, sediado em Santiago.
Criado pelo governo chileno com o objetivo de amenizar a disparidade de gêneros no ambiente empreendedor, o programa busca startups de todo o mundo que tenham mulheres em sua equipe com perfil empreendedor forte, como é o caso de Clarissa Lopes, CEO da LEV-D.
A empreendedora concorda com a importância do programa: “Ainda existe uma preponderância masculina no ecossistema empreendedor, especialmente dentre palestrantes e pessoas consideradas como referência. Ocuparmos esses espaços é muito importante, e felizmente cada vez mais iniciativas
de estímulo à presença feminina tem sido criadas.”
A Startup, que embarca para Santiago em setembro e considera a oportunidade como um ponto estratégico para o seu desenvolvimento: “Com o Start-Up Chile teremos a possibilidade de adaptar nosso modelo de negócios ao mercado global, com acesso e auxílio de uma nova rede de contatos que até então não havíamos desenvolvido. Além disso, poderemos intensificar nossas pesquisas laboratoriais e ganhar fôlego na corrida de síntese dos insumos farmacêuticos”.
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