Para a Clubook, plataforma de conteúdo, interrupções do aplicativo de mensagens não tem gerado grandes problemas
Por Renato Carvalho/Simi
O Whatsapp é o aplicativo de mensagem mais popular do mundo. Já são mais de um bilhão de usuários conversando, trocando fotos, áudios e vídeos por meio do app. A popularidade é tão grande que profissionais autônomos e empresas já utilizam a plataforma para trabalhar. A Clubook, startup do Santa Helena Valley, em Sete Lagoas, é uma delas.
A proposta da empresa é fazer uma curadoria de conteúdo de economia, negócios, investimentos, artigos traduzidos da Forbes, entre outros. Todo esse conteúdo é enviado para os mais de 120 assinantes da plataforma pelo Whatsapp, de forma bem prática.
Pelo fato do app fazer parte da vida das pessoas e ter uma grande estrutura, a startup optou pelo seu uso. “Não existe no mundo um aplicativo com o nível de engajamento e comunicação do Whatsapp. Nosso conceito é entregar de forma rápida, simples e objetiva conteúdo de alto valor agregado”, explicou o fundador da Clubook, Jonathan Ramos.
No entanto, a dependência do aplicativo traz alguns contratempos para a startup. Os recentes bloqueios judiciais sofridos pelo Whatsapp no Brasil paralisaram a entrega da Clubook. Apesar disso, Jonathan conta que a empresa dribla o problema. “Quando não podemos entregar os conteúdos, informamos aos nossos assinantes que eles terão o plano estendido pelo tempo que o app ficou bloqueado”. Segundo ele, o dia a dia de interação com os clientes faz com que o valor percebido pelo serviço seja maior que os problemas enfrentados com as interrupções.
Sem receio do risco existente no negócio o fundador revela que, por segurança, a Clubook já está negociando com desenvolvedores a criação de um app que tenha o mesmo poder de distribuição, objetividade e simplicidade que o Whatsapp. “Ficará como um backup caso fiquemos sem opções futuras”, completa Ramos.
Conheça a Clubook.
Foto: Divulgação Clubook
Fonte: