HubVius promete ganhos reais para os usuários que compartilharem vídeos do YouTube em blogs ou em suas redes sociais
Por Paula Isis/SIMI
Rômulo Costa, CEO da HubVius
Já faz um tempo que produzir vídeos para o YouTube deixou de ser diversão e tornou-se a profissão dos sonhos de toda uma geração. Segundo dados divulgados pela própria plataforma, o número de canais que faturam “seis dígitos” através do YouTube, teve um crescimento de 50% nos últimos anos. A principal fonte de monetização dos vídeos é publicidade através dos anúncios TrueView.
De acordo com a Google – empresa responsável pela plataforma, este ano, mais de 800 canais passaram a marca de 1 milhão de inscritos. Um dos casos de maior sucesso no Brasil é o canal humorístico Porta dos Fundos, com mais de 12 milhões de cadastrados. Estima-se que seu faturamento chegou a R$ 3 milhões no primeiro ano, embora a produtora não confirme a informação.
De olho nesse mercado, a startup HubVius promete ganhos reais para os usuários que compartilharem os vídeos em blogs ou redes sociais. A startup nasceu para ampliar o alcance do conteúdo do YouTube. “Nosso foco é aumentar o número de views e converter isso em novos inscritos para o canal. Como? Incentivando a publicação dos vídeos através de uma rede parceira de sites, blogs e redes sociais”, explica o CEO, Rômulo Costa.
De acordo com Rômulo, há muita dificuldade para conseguir as primeiras visualizações do vídeo, mesmo que você tenha um conteúdo bom, que é essencial para se destacar no meio de tantos outros. “Quem mais sofre são os youtubers que estão começando. A prática de parceria com blogs já é conhecida, mas muitas vezes não é bem-sucedida por falta de experiência, por não encontrar o nicho certo, não conseguir comunicação com os responsáveis e até mesmo por não oferecer algo relevante em troca. Nós queremos facilitar essa negociação de forma profissional e justa para os dois lados”, afirma.
Rômulo explica que, apesar do modelo de negócio ter se mostrado mais viável para blogs, isso não impede que um usuário comum, por exemplo, um responsável por uma página do Facebook, com um nicho específico, possa participar também. “De qualquer forma, estamos estudando uma maneira de incluir os usuários comuns que queiram compartilhar dentro da sua rede de amigos sem que impacte na qualidade do compartilhamento (spam) e esses interessados podem se cadastrar desde já para serem informados da novidade”, ressalta.
Monetização
Segundo a startup, o pagamento da rede de parceiros vem da publicidade contida nos vídeos e controlada pelo Google. Então, quanto maior a visibilidade, maior será o ganho. “Criamos essa medida para proteger também o youtuber, pois ele só investe se realmente lucrar com isso”, explica Rômulo. A startup fica com uma comissão da transação.
Atualmente, a startup está em fase de busca de sites, blogs e influenciadores parceiros.
*Com informações da DINO.
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