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Startups desenvolvem tecnologias para aprimorar a cadeia do leite

Sete soluções serão apresentadas na final do desafio de startups Ideas for Milk, da Embrapa; conheça seis finalistas


Por Redação

Tecnologias de ponta aplicadas à produção de leite vão ajudar o setor a melhorar sua produtividade e impulsionar o Brasil para se tornar competitivo na exportação do leite e seus derivados. Esse é o objetivo da Embrapa ao estimular empreendedores a apresentarem suas soluções na terceira edição do desafio de startups Ideas for Milk. A final será no dia 30 de novembro, em São Paulo.

“Essa edição do Ideas for Milk vai unir, no mesmo espaço, um conjunto grande de empresas de laticínios, indústrias de equipamentos, empresas de TI, investidores e jovens ávidos por mostrar a sua competência”, diz o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins. Algumas das soluções precisam apenas de aporte de recursos para fazer com que o setor tenha custos menores e produtos de melhor qualidade, lembra o economista.

Nesta edição, seis finalistas foram escolhidas entre 65 propostas e a seleção foi realizada por 164 executivos de empresas líderes de diversos setores e também produtores, pesquisadores da Embrapa e professores das principais universidades do Brasil.

Um sétimo finalista será selecionado na etapa regional em Natal, no Rio Grande do Norte, no dia 24 deste mês. A Embrapa decidiu estimular a participação de empreendedores e universidades da região Nordeste, que até então era reduzida

Conheça as finalistas:

A Milkchain é a única representante mineira na final do Ideas for Milk. A startup de Juiz de Fora usa o blockchain para monitorar a cadeia do leite. A startup prevê o uso de dispositivos inteligentes que substituem a tampa de verificação nos tanques de leite nas fazendas.  Assim, é possível monitorar em tempo real a temperatura, volume, abertura e fechamento da tampa dos tanques e umidade. Essas informações ficam salvas em nuvens de forma segura e imutáveL  – o blockchain – e certifica que o leite passou pela cadeia sem sofrer variações que poderiam afetar sua qualidade. Além disso, informa ao laticínio ou cooperativa quais propriedades estão com o tanque cheio, o que permite dimensionar a rota do caminhão para coleta do leite.

A Agroconforto oferece monitoramento de animais com foco no bem-estar de vacas em ambientes confinados. Por meio de um sistema formado por sensores que se conectam via wi-fi a um painel de armazenagem, os dados são enviados para a nuvem ou para o smartphone do produtor. Assim, é possível medir temperatura ambiente, luminosidade e umidade do local, por exemplo.

Já a OnFarm trabalha  na identificação das principais causas de mastite na própria fazenda em 24 horas. Reúne três tecnologias, dentre as quais está um sistema de gestão que controla todas as etapas – da coleta da amostra ao resultado da análise. Com isso, permite monitoramento remoto, pelo produtor rural ou pelo veterinário, e pela central de suporte.

A Cowmed desenvolve dispositivos de monitoramento e inteligência artificial para pecuária de precisão. A solução contempla um dispositivo, que pode ser uma coleira eletrônica, capaz de monitorar comportamentos como ruminação e atividade. Uma antena coleta os dados e envia as informações dos animais para um software, que possui inteligência artificial e analisa o rebanho.

A proposta da Z2S Sistemas Automáticos é fornecer equipamentos para automatizar os processos de limpeza e higienização de equipamentos ligados à ordenha. Segundo os idealizadores, a padronização da limpeza resulta na redução da mão de obra e na queda de mais de 80% da contagem bacteriana total (CBT).

Na Macrofen, o objetivo é o desenvolvimento de dispositivos para identificar rapidamente adulterantes comuns, como álcool, amido, formaldeído ou antibióticos, em amostras de leite, por meio da Internet das Coisas. A proposta inclui um aplicativo para a triagem rápida da qualidade do leite, com a identificação de fraudes e adulterações no ponto de coleta.

Fonte:

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