Jovens empreendedores tem a oportunidade de revolucionar a economia brasileira
Por Redação
Com o objetivo de impactar a sociedade e facilitar o dia a dia das pessoas, milhares de jovens trabalham incansavelmente para oferecer soluções inovadoras para o mercado. Segundo informações da FEJEMG – Federação das Empresas Juniores de Minas Gerais, a maioria dos empreendedores brasileiros tem entre 20 e 23 anos, faz cursos de Marketing, Administração e cursos ligados à tecnologia, além de terem em comum a inquietação e o desejo de mudança.
Muitos desses jovens, que estão transformando o nosso país, têm experiência de gestão a partir de trabalhos anteriores no Movimento Empresa Júnior, Movimento Estudantil, Movimento CHOICE, AIESEC, Crea Jr. e outros. O CEO da Samba Tech, Gustavo Caetano, foi Presidente da ESPM Jr.; empresa júnior de Comunicação, Gestão de Negócios e Marketing, e contou o quanto essa experiência foi importante no seu crescimento pessoal e profissional: “Minha experiência como gestor de uma empresa júnior me ajudou muito na hora de empreender. Na empresa júnior precisávamos atrair talentos, vender nossos produtos, ensinar o mercado sobre o que era uma Empresa Junior (EJ) e gerenciar o negócio. Quando montei a Samba Tech estava muito mais preparado, pois já havia passado por desafios similares antes”.
Sambando
A Samba Tech é uma startup de distribuição de vídeos online, sendo uma das maiores do mundo. Esse modelo de negócios tem conquistado muitos adeptos no país, principalmente na Região Sudeste. “Uma startup não deixa de ser uma empresa como outra qualquer. Porém, o ritmo é mais rápido. É preciso saber falhar rápido, experimentar e testar hipóteses. Geralmente, startups têm produtos que estão à frente de seu tempo e é impossível prever o que vai acontecer no futuro”, completou Gustavo Caetano, quando perguntado sobre as diferenças entre gerir uma empresa comum e uma startup.
As startups chegaram no Brasil no início do século XXI, sendo que, segundo Associação Brasileira de Startups, o ramo cresceu muito a partir de 2010. São jovens empresas que procuram desenvolver um modelo de negócios escalável e repetível, oferecendo soluções inteligentes e inéditas para a sociedade.
Novos processos
A Coordenadora Geral do programa Startup U, do Núcleo UFMG Jr., Ana Flávia Vianna, falou sobre as semelhanças do processo de gestão de uma empresa júnior e uma startup: “Em ambos os casos estamos lidando com uma organização empresarial, de modo que as áreas de marketing, finanças, administrativo, gestão de pessoas e gestão interna permanecem presentes. Ainda que cada uma dessas áreas seja abordada de forma bastante diferente, ter vivido a gestão de uma empresa júnior já garante que a pessoa terá uma intimidade muito maior com cada um desses temas. No entanto, temos duas diferenças marcantes, na minha opinião, que é a área de desenvolvimento de produto e a área de marketing. Na EJ não desenvolvemos novos produtos com muita frequência e nem mesmo com a mesma exigência que é em uma startup. O marketing também é bem mais agressivo e as pesquisas precisam ser ainda mais completas”.
Fonte: FEJEMG
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