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Sua empresa vai sofrer um tsunami. Você está preparado?

O Corporate Startup Summit 2018 trouxe à tona tona cases e ampliou discussões sobre o novo ciclo de desenvolvimento de inovação em Minas e no Brasil


Por Alysson Lisboa/Simi

Crédito: Alysson Lisboa/Simi

Realizado no Sesiminas, o Corporate Startup Summit 2018 reuniu empresários, líderes e diretores de grandes startups para trazer à tona cases e ampliar discussões sobre o novo ciclo de desenvolvimento de inovação em Minas Gerais e no Brasil. Esse impacto já está sendo sentido por todos os setores. O evento é uma realização da Fiemg e correalizado da Atmosphera, Fundação Dom Cabral, ABStartups e CNI.

Summit teve como base quatro pilares: indústria, construção, varejo e saúde, e durante todo o dia, especialistas trouxeram dados e relatos de como a inovação está impactando negócios e empresas. Até setores reconhecidamente tradicionais, como educação e medicina, por exemplo, já investem em inovação para agilizar antigos processos e se alinhar ao espírito jovem gerado pelas startups.

Crédito: Alysson Lisboa/Simi

A onda vai pegar todas as indústrias

Loïc Hamon, evangelista da GE Digital, trouxe em sua palestra uma ótima metáfora para explicar o poder das mudanças. Ele chamou de tsunamis as ondas que, em alto mar, não causam estrago, mas perto da praia, proporcionam forte impacto. “Onde está seu tsunami?”, provocou o especialista, ao afirmar que todas as empresas vão sofrer o impacto da indústria 4.0. “Se você não consegue olhar um pouco mais à frente, pode ser que na hora que a onda chegar à praia seja tarde demais”, conclui o especialista.

Cláudio Terra, diretor de inovação do Hospital Albert Einstein de São Paulo, apresentou as ações que estão sendo realizadas na área da inovação em saúde. O destaque é para startups que trazem soluções para melhoria dos processos, agilidade e precisão em diagnósticos e serviços utilizando big data. Para Cláudio Terra, precisamos da agilidade e do poder de inovação dos jovens para seguir em frente.

No debate, Fabio Veras, gestor do Fiemg Lab, programa de aceleração da Fiemg, mediou o debate sobre os rumos da inovação no setor médico. Ao lado de Cláudio Terra, Gustavo Lansberg, da startup Canguru; José Henrique Salvador, diretor do Hospital Mater Dei; e Ricardo Guimarães, diretor do Hospital de Olhos que leva seu nome.

Crédito: Alysson Lisboa/Simi

A tônica foi a urgência em pensar novos processos e a digitalização e a ampliação dos dados dos pacientes para diagnósticos cada vez mais assertivos e menor tempo de internação ou intercorrências. Outro ponto levantado pelos especialistas é o crescente uso de robôs para cirurgias o que, no decorrer do tempo, pode criar padrões para que futuros médicos possam conhecer e melhorar as técnicas atuais.

O presidente da Fiemg, Olavo Machado, que passou a presidência da instituição para Flávio Roscoe destacou também a importância do evento e sinalizou que essa mudança na cabeça do empresário já vem em uma crescente. Para Olavo, a nova diretoria da Fiemg tem como missão ampliar a conexão entre as startups e os setores primordiais do país.

Crédito: Alysson Lisboa/Simi

O Corporate Summit Fiemg 2018 foi um importante marco para Belo Horizonte, uma vez que trouxe ao debate não apenas as startups. As discussões abraçaram também setores da indústria que estão fortemente ligados aos antigos processos. É preciso gente jovem disposta a propor soluções. Essa conexão de todo o ecossistema de inovação permite que Minas Gerais avance e consiga construir um modelo de inovação para a indústria e comércio, que servirá de exemplo para o país.

Fonte:

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