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Tecnologia assistiva é um dos destaques da Open Innovation Week

Focados na inclusão social e na acessibilidade, startups desenvolvem produtos inovadores


Por Paula Isis/SIMI

Tecnologia assistiva é um dos destaques da OIWeek

Adriana Czelusniak se deparou com uma dificuldade logo nos primeiros anos de vida do seu filho, Gabriel. Júlio Oliveto percebeu a necessidade de criar um produto de acessibilidade inovador durante o mestrado. O que eles têm em comum? Ambos criaram suas startups com foco na tecnologia assistiva.

Durante a Open Innovation Week (OIWeek), as startups Livre e Blue Mind se inscreveram no Desafio Saúde & Bem Estar para apresentar seus projetos a investidores de grandes empresas que têm interesse nesse setor.

Livre acessibilidade
“Nossa ideia é tirar o aspecto hospitalar de quem utiliza a cadeira e trazer mais alegria”. Assim, o engenheiro mecatrônico, Júlio Oliveto, começa nossa entrevista. A Livre, startup de sistemas Motorizados multifuncionais que desenvolve soluções em mobilidade, levou para o evento o Kit Livre, uma espécie de bicicleta que pode ser acoplada a qualquer cadeira de rodas, permitindo que o cadeirante possa se locomover sem dificuldade.

Utilizando pneus de bicicleta, guidão com manetes de freio e retrovisores, o kit tem autonomia de aproximadamente 40 km, atinge até 20km/h e a bateria leva, em média, 4 horas para ser recarregada. Oliveto, Ceo da Livre, destaca que o kit atende pessoas de qualquer faixa etária. “A diferença basicamente está nos componentes utilizados, alguns possuem sistema de suspensão e displays que indicam velocidade”, destaca. Ainda segundo Júlio, o valor do aparelho varia de R$ 4,9 mil a R$ 9 mil e pode ser adquirido pelo site da startup.

Para quem é deficiente físico e gosta de esportes relacionados ao ciclismo, a Livre desenvolveu uma linha especial, o Kit radical, que pode ser utilizado em pistas de BMX, pista de skate, downhill e atingir até 55kmh.

Uma peça de quebra-cabeça que não se encaixa
Mãe de primeira viagem, a jornalista Adriana não percebeu alguns sinais de autismo no filho. “Eu sempre achei o Gabriel muito inteligente, pois com apenas três anos ele já sabia escrever”, recorda. Mas outros sinais foram evidenciando o transtorno mental. Após buscar informações e encontrar dificuldade no diagnóstico preciso, a jornalista sentiu que precisava fazer algo para mudar essa realidade. Eis, então, que surge a Blue Mind.

Baseado em metodologias como Histórias Sociais e Teach, o software Blue Mind pretende ser o guia das famílias de crianças com autismo, envolvendo pais e filhos em atividades que levam ao desenvolvimento das habilidades sociais. “Há uma tendência mundial em que os pais devem atuar como co-terapeutas. Então, se eles entenderem o autismo e as dificuldades, os desafios relacionados ao transtorno, eles vão saber lidar melhor com os filhos”, afirma a Founder da Blue Mind, Adriana Czelusniak.

Um estudo da ONU (Organizacao das Nações Unidas) aponta que 70 milhões de pessoas têm autismo, cerca de 1% da população mundial.

Confira fotos do segundo dia do evento, que acontece nesta semana, em São Paulo:

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Fonte:

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