Kunumi trabalha em novidades na área de aprendizado de máquina e está sediado no BH-TEC
Por Redação
O Machine Learning, ou aprendizado da máquina, é uma subárea da inteligência artificial que tem crescido bastante nos últimos anos. A partir dessa tecnologia, o computador é capaz de aprender a resolver um novo problema a partir de um apanhado de dados disponíveis sobre o tema.
Sediada no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), a Kunumi é uma empresa que conta com a expertise de pesquisadores que trabalham há muito tempo na área de aprendizado e máquina e inteligência artificial. “Queremos ser proponentes nessa discussão e não vítimas dela”, explica Alberto Colares, CEO da empresa.
A empresa atua na área de tecnologia voltada para tratamento da informação, e utiliza, a partir de sua plataforma, o grande volume de dados existentes na Big Data para gerar insights. A Kunumi é capaz de mapear padrões invisíveis anteriormente aos olhos humanos e responder perguntas complexas, melhorando a performance em diversas áreas dentro da indústria, empresa ou mesmo instituições governamentais.
A partir de padrões, os dados são capazes de realizar uma análise preditiva. “Mais que organizar dados, nosso sistema é capaz de aprender e sugerir ações, considerando variáveis como o perfil de determinado cliente, prevendo comportamentos, detectando anomalias e fraudes”, explica Juliano. Os produtos já estão em fase de desenvolvimento, voltados para instituições financeiras, hospitais, indústrias e governos.
A ideia da empresa é descomplicar o uso da plataforma, e para isso, espera que a interação da tecnologia com os seres humanos seja feita a partir de uma linguagem natural. “A ideia é que interagindo com a plataforma, por voz ou por texto, as pessoas possam, de certa forma, conversar com sua empresa, saber como vai sua saúde financeira e a satisfação de seus clientes. Tudo isso em um papo contínuo, eficaz e prazeroso”, completa Alberto.
Modelo de Negócio Inovador
A Kunumi foi criada a partir da transferência de know-how obtido por meio de resultados de pesquisa desenvolvida dentro da UFMG. A universidade participa do negócio como sócia na forma de usufruto de ações, enquanto a Kunumi tem acesso a laboratórios e pesquisadores de ponta.
Ao contrário daqui, esse modelo de negócio é bastante comum em universidades como Massachusetts Institute of Tchnology (MIT) e a Universidade de Stanford. “A Kunumi pode proporcionar para os laboratórios da UFMG dados do mundo real que dificilmente poderiam ser obtidos pela instituição. Em troca, temos acesso a conhecimento que permite que possamos competir com os maiores players do mercado internacional”, completa Nívio Ziviani, presidente do Conselho de Tecnologia e Membro do Conselho de Administração da empresa.
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