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Tecnologia permite o monitoramento e controle de mosquitos portadores de doenças

Solução desenvolvida pela UFMG com a Ecovec soma recursos estratégicos para controle de arboviroses no país


Por Redação

Solução da Ecovec atua no diagnóstico da circulação viral em tempo real
Crédito: Pixabay

Dados do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, da Universidade de São Paulo (USP), apontam que o Brasil apresenta baixo indicador de casos de contaminação por dengue nos últimos anos. No entanto, a previsão para 2019 é o aumento nos números de casos, principalmente pela carência de medidas eficazes de combate ao mosquito Aedes aegypti.

O plano de Estratégia Global para a prevenção e controle da dengue, 2012-2020, proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS), propõe que as medidas de combate ao Aedes incluem vigilância efetiva de casos de contaminação, monitoramento do impacto de comportamentos sociais e rastreamento de populações de mosquitos em áreas de risco.

Como o ciclo de vida do mosquito é muito rápido, a erradicação por completo do Aedes aegypti se torna difícil. Por isso, é fundamental o desenvolvimento de ações de combate somadas a uma participação social efetiva, como o monitoramento por meio de armadilhas.

Tecnologia para o combate

Uma iniciativa do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, com a Ecovec, empresa de biotecnologia e bioinformática, soma tecnologia e ações preventivas para o combate à proliferação do mosquito. O MI-Aedes apresenta produtos e serviços aplicados ao monitoramento e controle de vetores do mosquito.

A solução permite o diagnóstico da circulação viral e de possíveis casos humanos, em tempo real. “O MI permite análises mais profundas sobre os mosquitos capturados e sobre as arboviroses. Atualmente, já é possível visualizar mapas sobre a circulação dos mosquitos Aedes albopictus e Culex spp., permitindo a identificação imediata de áreas infestadas”, afirma Lucas Zanandrez, analista de Relacionamento com o Cliente da Ecovec.

A tecnologia permite, ainda, a identificação de zonas de circulação do vírus em humanos, a análise de dados coletados e a identificação de possíveis ‘pontos quentes’, locais com infestações recorrentes.

“Além de gerar economias nos locais onde há o MI Aedes, a solução permite identificar pontos de maior infestação, dessa forma, a tomada de decisão é mais eficaz e pode ser feita antes que esses focos se tornem criadores de mosquitos”, completa zanandrez.

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