Com 91 depósitos, universidade lidera os pedidos de patentes em todo o Brasil
Por Redação
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) bateu o próprio recorde de pedidos de patentes no Brasil. Em 2016, foram 91 depósitos junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). No ano anterior, a universidade já figurava na liderança com 69 pedidos.
Os números refletem o desempenho de pesquisa na UFMG, que publica aproximadamente o dobro de papers que produzia há 10 anos. Durante o mesmo período, a universidade também depositou cinco vezes mais patentes do que em toda a sua história, licenciando para o setor privado 10 vezes mais tecnologias do que em todos os anos anteriores.
Dos 19 pedidos de depósito, metade é da área de biotecnologia, o que garante à UFMG a marca de maior depositante também de biotecnologia no Brasil. São tecnologias como diagnóstico para dengue e para doença de chagas, prognóstico de câncer de ovário e composições antineoplásicas. Depois da biotecnologia, as áreas que mais depositaram patentes em 2016 foram engenharia, farmácia e química.
“A tendência é que esse crescimento seja maior quando removidos diversos entraves de legislação”, prevê o pró-reitor de Pesquisa, Ado Jorio de Vasconcelos. Ele preside a comissão responsável por elaborar proposta de política de inovação para a UFMG, como o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A marca também foi comemorada pelo reitor Jaime Ramírez, que destacou que em um ano a UFMG elevou o número de depósitos de patentes em 31,8%. Segundo sua avaliação, o resultado faz parte de um esforço coletivo da comunidade universitária.
“O resultado reflete a maturidade da pesquisa desenvolvida na UFMG, uma maior conscientização de seus pesquisadores da importância da proteção do conhecimento gerado e o apoio institucional. Esse resultado reflete o resultado dessa política da instituição”, disse.
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