Acordo prevê iniciativas como produção de livros, realização de eventos, intercâmbio e formação de pesquisadores
Por Redação
Com um dos índices de desenvolvimento humano (IDH) mais baixos do mundo e menos da metade da população alfabetizada, Guiné Bissau é um pequeno país da África Ocidental que enfrenta diversos problemas sociais, especialmente na área da educação. Visando estreitar a relação com o país africano, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) firmou um convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) da Guiné Bissau, prevendo iniciativas conjuntas como produção de livros, realização de eventos, intercâmbio de professores e estudantes e um mestrado interinstitucional destinado à formação de pesquisadores guineenses.
O convênio é uma formalização de uma parceria iniciada há um ano, por meio do Centro de Estudos Africanos (CEA) da UFMG. Na conversa com o diretor do Inep, o reitor da Universidade brasileira, Jaime Ramírez, ressaltou a intenção da UFMG de estreitar as relações com países como a Guiné-Bissau, com quem o Brasil tem proximidade linguística e cultural.
A Guiné-Bissau era o único país africano tendo como língua oficial o português com o qual a UFMG não mantinha convênio. No início deste ano, Vanicléia Santos diretora do CEA, esteve na Guiné-Bissau para definir com o Inep os termos do acordo. Na ocasião, foi estabelecido com os gestores da biblioteca do Inep, que tem status de biblioteca nacional da Guiné-Bissau, condições para assessoria em diversos âmbitos, como suporte na informatização do acervo, na organização de bibliografia sobre aspectos da nacionalidade guineense, na implantação de controle bibliográfico e na formação técnica de bibliotecários.
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