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UFSCar cria sensor que detecta o mal de Alzheimer em 30 minutos

Diagnóstico precoce promete desacelerar a doença; previsão é que teste, que tem baixo custo, chegue ao mercado em 5 anos


Por Redação

Crédito: Divulgação

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um sensor eletroquímico que ajuda a identificar o mal de Alzheimer ainda no início. Com o diagnóstico precoce, eles acreditam que é possível estimular o paciente a praticar atividades e, assim, fazer com que a doença demore mais para aparecer. A previsão é de que o novo teste esteja disponível no mercado em 5  anos.

O exame, que funciona como um hemograma de rotina, isola uma proteína chamada Adam10, que todos os seres humanos têm no sangue. Alterações nela podem indicar a presença do Alzheimer, afirmam os pesquisadores.

Para que o diagnóstico fosse rápido, o grupo criou o sensor eletroquímico com anticorpos. O adesivo identifica a quantidade das proteínas na corrente sanguínea. Um programa de computador lê os dados e, em 30 minutos, mostra se o paciente tem a doença. Segundo a professora de gerontologia da UFSCar Márcia Cominetti, quanto mais alteração na proteína, maior o avanço da doença. “Essa foi a relação direta que a gente encontrou nesses resultados”.

Benefícios da descoberta precoce

Os pesquisadores esperam que o novo teste ajude a descobrir o Alzheimer ainda no começo. A aposentada Gloreli Leite de Oliveira foi uma dos 24 voluntários que participaram dos primeiros testes. O estudo avaliou idosos doentes e saudáveis, com mais de 60 anos. “Vai ser tão gratificante para a gente conseguir tirar um pouquinho de sangue e saber se está livre da doença ou saber se a tem e ter meio de socorrer mais depressa”, disse.

Custo baixo
De acordo com os pesquisadores, o próximo passo é ampliar os testes em humanos. Outra vantagem é o custo do exame. “Ele tem um custo da ordem de produção em torno de R$ 3. Quando a gente comparar isso com a tomografia computadorizada, que é um dos métodos usados para diagnóstico, o valor é de R$ 400 a R$ 800. Então é um custo bem mais baixo”, destaca o professor de química da UFSCar Ronaldo Censi Faria.

Fonte: G1

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