Mais de 55 universidades participaram do índice de universidades empreendedoras
Por Redação

A Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior) lançou, no início de novembro, o Índice de Universidades Empreendedoras 2017. O documento avalia o grau de preparação das instituições de ensino superior (IES) para desenvolver universitários com maior espírito empreendedor. Segundo a instituição, 55 universidades de mais de 20 estados participaram do projeto. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se destacou no ranking nacional geral, conquistando a segunda colocação, com 6,90 pontos, dentro de uma escala que varia de 0 a 10.
Outras duas instituições mineiras também atingiram boa pontuação, garantindo espaço no top 10 nacional. A Universidade Federal de Viçosa (UFV) foi considerada a sétima universidade mais empreendedora do país, com 5,91 pontos. Já a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) obteve 5,80 no ranking, ficando na nona posição nacional. Pelo segundo ano consecutivo, a Universidade de São Paulo (USP) alcançou o topo da colocação, com 7,26 pontos.
Para Thiago Villela, um dos embaixadores do Índice, responsável pela disseminação da pesquisa e coleta de dados dentro da UFMG. “Minas está caminhando para ser uma referência no Brasil em termos de apoio ao empreendedorismo e à inovação”. Villela completa, ainda, que além de os resultados permitirem a universidade se tornar um ambiente mais empreendedor, “é também uma forma interessante de se reconhecer o que muitas pessoas estão batalhando para fortalecer dentro das instituições”.
Confira o ranking com as 10 universidades mais bem colocadas do Brasil:
- Universidade de São Paulo (USP) – 7,26
- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – 6,90
- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – 6,84
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – 6,45
- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) – 6,18
- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – 6,16
- Universidade Federal de Viçosa (UFV) – 5,91
- Universidade Federal de Brasília (UnB) – 5,86
- Universidade Federal de Itajubá (Unifei) – 5,80
- Universidade Federal do Paraná (UFPR) – 5,74
Confira como foi feita a análise
Para a realização do índice, seis indicadores foram mapeados: Cultura Empreendedora, Inovação, Extensão, Internacionalização, Infraestrutura e Capital Financeiro. Os três primeiros mensuram os fatores que influenciam no grau de empreendedorismo de uma universidade. Em contraste, os três últimos medem os aspectos que propiciam o desenvolvimento do protagonismo acadêmico.
Minas Gerais se destacou, principalmente, no eixo de Extensão, pilar que avalia as ações da universidade que promovem projetos para a comunidade, levando ao público conhecimentos adquiridos por pesquisas universitárias. No Top 10 do quesito Extensão, quatro IES mineiras estão em evidência, são elas: UFMG (2º lugar), UFV (3º lugar), UFU (5º lugar) e Unifei (8º lugar).
No eixo Capital Financeiro, que investiga o apoio monetário dado aos âmbitos que incentivam o empreendedorismo pela universidade, Minas também se mostrou forte. As instituições UFV, UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) e UFMG entraram para o top 10 deste indicador, assegurando as posições de 5º, 9º e 10º lugares, respectivamente.
Universidades Empreendedoras 2017
Realizada entre junho e agosto deste ano, a segunda edição do Índice Universidades Empreendedoras, foi a maior sobre o tema da Educação Empreendedora na Universidade realizada no Brasil. Nesta edição, a pesquisa foi desenvolvida com as respostas dadas por mais de 10 mil alunos de todos os cantos do país.
Para a presidente da Brasil Junior, Carolina Utimur, o empreendedorismo se apresenta como uma força motriz de mudança diante to atual cenário econômico em que o país se encontra.“Esse índice mostra como universitários, inconformados com suas realidades, sonharam com uma universidade mais inovadora e tiveram a ousadia de se questionar sobre o ecossistema em que estão inseridas, buscando sempre o melhor de si mesmos”, explica.
Ainda de acordo com o projeto, o escopo do Índice de Universidades Empreendedoras vai muito além de estudar o quão empreendedora é uma instituição. Visa-se, também, trazer propostas, exemplos e ideias claras de como é possível melhorar as universidades, bem como averiguar as possibilidades de progressão dos padrões e modelos de formação.
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