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Veja duas iniciativas que ajudam a combater a poluição das águas

Solução da Volvo é um paredão que ajuda na limpeza de águas litorâneas; No Brasil, uma barreira caseira impede que objetos desçam pela correnteza


Por Redação

Peças formam uma parede que serve para abrigar microrganismos que absorvem e filtram poluentes da água
Crédito: Divulgação/Volvo

A poluição nos oceanos é um problema crescente e que preocupa diversos países e empresas. A Volvo, fabricante de veículos, resolveu combater o problema com um projeto diferente no litoral de Sydney, na Austrália. Em parceria com o Instituto de Ciência Marinha da cidade e o Reef Design Lab, a marca desenvolveu uma “parede” que ajuda na limpeza das águas do litoral da capital.

O muro conta com ativos biológicos, bactérias e outros microrganismos cuja alimentação acaba por absorver e filtrar os poluentes das águas de Sydney. As peças contam com estruturas que lembram árvores marinhas nativas, que providenciam um habitat para que as criaturas se multipliquem e agilizem o processo. O projeto ganhou o nome de “The Living Seawall”.

Ao todo, foram colocadas 50 placas que serão monitoradas e estudadas por pesquisadores pelos próximos 20 anos, para determinar o quanto elas melhoraram a biodiversidade e a qualidade da água do local.

Solução caseira

Outra iniciativa para despoluir a água, desta vez de um rio que passa ao fundo de sua casa, Diego Saldanha criou uma ecobarreira caseira para segurar o lixo flutuante. Com a ação, o morador de Colombo, no Paraná, já retirou mais de uma tonelada de resíduos, incluindo um capacete e até um fogão.

Diego Saldanha limpa o rio duas vezes ao dia para tirar objetos
Crédito: Divulgação

Diego criou um dique flutuante formado por galões plásticos de 20 litros unidos por uma rede. De margem à margem, a barreira retém o lixo que é arrastado pela correnteza. O rapaz faz a limpeza do lixo duas vezes por dia, uma antes de ir para seu trabalho de vendedor de frutas nos semáforos da cidade, e outra no final da tarde.

Ele conta que quando criança nadava no rio Atuba e foi percebendo gradativamente que o rio estava morrendo e, por isso, tomou a iniciativa. Diego hoje dá aulas e faz palestras sobre meio ambiente, ensinando crianças a fazer suas próprias ecobarreiras.

Fonte:

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