Durante evento foram apresentados à comunidade acadêmica os desafios e oportunidades das iniciativas no âmbito local
Por Redação
As cinco experiências da capital mineira que integram a FabLabs, rede mundial de laboratórios físicos de desenvolvimento de tecnologia digital, foram apresentadas ontem, dia 21 de setembro, no 1º Simpósio de Ambientes de Inovação de Belo Horizonte.
Criada com o objetivo de fomentar a criatividade, inovação e a prototipagem de ideias, por meio do acesso a equipamentos e conhecimento, a FabLab conta com 679 laboratórios em todo o mundo, ligados a universidades, de caráter público ou iniciativas independentes.
Dos cinco projetos em curso na capital mineira, dois são geridos na UFMG: o Laboratório de Inovação, Prototipagem e Simulação (LIPS), inaugurado durante o evento, e o Laboratório Aberto de Biologia Sintética do ICB, idealizado pela professora Liza Felicori, pesquisadora da área de biologia estrutural ecomputacional, que lida com estrutura e função de proteínas. Os outros integrantes são o FabLab-Newton Paiva, o FabLab-Senai/Fiemg e o FabLab, do Isvor/FCA.
Durante o simpósio, foram apresentados à comunidade acadêmica os desafios e oportunidades das iniciativas no âmbito local e global e a necessidade de aumentar a cooperação entre graduação, pós-graduação, empresas juniores e ecossistema de inovação.
Além disso, o público presente pode conferir a palestra do professor Evaldo Vilela, presidente da Fapemig, sobre a proposta da Fundação de promover uma cultura de inovação nos cursos de graduação. Uma mesa-redonda Sinergias necessárias para a criação de um ambiente de inovação transdisciplinar, com a participação, entre outros, dos professores da UFMG Eduardo Valadares, Gilberto Medeiros, Ricardo Takahashi e Omar Paranaíba.
Fazendo quase tudo
O Fab Lab teve início em 2001, no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde o diretor do Centro de Bit e Átomos do Instituto Neil Gershenfeld criou a disciplina Como fazer quase de tudo, em que os alunos, por meio do acesso a ferramentas de fabricação digital, podiam produzir aquilo que desejassem com as suas próprias mãos.
Para surpresa dele, centenas de alunos se inscreveram. Eis que surge o conceito de Fab Lab e, desde então, universidades, instituições e pessoas do mundo inteiro se identificaram com a causa e a rede.
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Fonte: Ascom/UFMG
