Allugator funciona como marketplace para aluguel de produtos
Por Paula Isis/SIMI
“Você não precisa de uma furadeira, você precisa de um furo na parede”. Essas palavras despertaram a atenção do CEO da Allugator, Cadu Guerra, durante um curso, em 2015. “Ali percebi que de fato há uma série de produtos que precisamos usar pontualmente dos quais não precisamos ter a propriedade”.
Esse insight trouxe a ideia de criar uma plataforma que conectasse as pessoas para alugarem produtos entre si, assim como marketplaces fazem para compra e venda. O Allugator surgiu para oferecer as pessoas a oportunidade de usar tudo o que precisa, pelo tempo que precisar, gastando muito menos do que gastaria.
Sim. Tem de tudo. Desde que seja um bem móvel, pode ser disponibilizado no Allugator. “Acreditamos em um consumo mais inteligente, saudável e colaborativo”, afirma Cadu. Além disso, a startup proporciona aos usuários do site a oportunidade de ganhar dinheiro compartilhando o que tem em casa com quem precisa, sem ter que se desfazer de nada.
Rápido e fácil
Basta indicar o produto desejado e, após a realização do pagamento, via cartão de crédito ou pelo sistema pague seguro, o locador é colocado em contato com o locatário para combinar a retirada do produto.
Indagado se a Allugator monitoriza os valores cobrados pelos fornecedores, o CEO explica que a startup desenvolveu um mecanismo para calcular o valor sugerido para cada produto com base no seu preço de compra novo, combinado a outros fatores como, o tempo do aluguel e o preço de compra usado. “Com o passar do tempo, e isso já acontece um pouco, o próprio mercado interno do Allugator vai definir a média do valor cobrado pelos aluguéis”, explica Cadu.
Até o momento, a startup já efetuou 26 aluguéis, que geraram um faturamento de aproximadamente R$1300. “É um resultado no qual chegamos sem nenhum investimento financeiro e sem realizar nenhuma campanha de marketing ou captação de clientes”, ressalta.
Startup já está atuando em outros estados
Apesar da atuação ser predominantemente em Minas Gerais, o CEO afirma que existem usuários cadastrados de várias partes do Brasil. O segundo estado com o maior número de acessos é São Paulo. “Nas primeiras 48 horas no ar já tivemos usuários cadastrados em 14 estados, além do Distrito Federal”.
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