Aplicativo desenvolvido por startup mineira auxilia pacientes que movimentam apenas os olhos
Por Paula Isis/SIMI
Equipe responsável pelo desenvolvimento do Eyesignal
Inspirado no filme O Escafandro e a Borboleta, startup de Belo Horizonte promete transformar a vida dos portadores da síndrome do encarceramento, doença neurológica na qual os movimentos do corpo são paralisados, com exceção dos músculos que controlam o movimento dos olhos e da pálpebra. Apesar da paralisia, o paciente mantem-se consciente e intelectualmente ativo.
Pensando nessa população, quatro jovens empreendedores criaram um mouse e um aplicativo que são acionados apenas pelo movimento dos olhos. A invenção ganhou força e surgiu a Eyesignal.
O app permite que o usuário navegue pela internet e tenha acesso a outros programas com mais facilidade. Segundo o cofundador da startup, Yan Santos, para os pacientes internados, o software terá um botão de alerta que irá acionar a central de enfermaria do hospital, além do comando de voz para os usuários que são tetraplégicos e possuem controle da cabeça.
A Eyesignal acredita que o aplicativo pode ser um forte aliado para os estabelecimentos de saúde, pois o paciente poderá se comunicar informando sobre os efeitos dos medicamentos e até mesmo sobre dor. Além disso, a startup ressalta que, com a ajuda do mouse, a pessoa poderá ser comunicar com familiares e amigos.
Segundo Yan, o lançamento do produto só depende da captação de recursos para o seu desenvolvimento. Para isso, a empresa está participando de programas de aceleração como o BioStartup Lab, um programa da Biominas que tem foco em startups de ciências da vida. O programa oferece até 200 mil reais em recursos e benefícios para a startup que garantir o primeiro lugar.
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