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Aquele “sonzinho” que você não ouve mais

Tecnologia permite que a internet seja repositório para salvar sons da extinção


Por Franco Serrano/SIMI

Sons podem remeter à nossa infância ou marcar o início da nossa vida adulta. Mas, um dia, podem desaparecer. O ruído provocado pelo modem da internet discada, alertas de mensagens ou o barulho que os bichinhos virtuais faziam podem deixar de existir. A tecnologia é uma aliada que pode preservar os sons por toda eternidade. Conheça dois exemplos interessantes.

Museu dos Sons em Perigo
Criado pelo jovem norte-americano Brendan Chilcutt, o Save The Sounds surgiu como uma maneira de preservar os sons que ficaram famosos e se caracterizaram nas velhas tecnologias e equipamentos eletrônicos. “Imagina um mundo onde nós nunca mais poderíamos ouvir o som de inicialização do Windows 95? Ou sem aquele barulhinho da TV de tubo?”, enfatiza Brendan.

Ele afirma que essas e outras questões fizeram com que ele assumisse o compromisso de preservar a memória e criar o museu. A participação dos usuários também é muito importante e Brendan pede que as pessoas enviem os sons que foram marcantes em suas vidas.

Work With Sounds
O Work With Sounds surgiu como parceria entre seis museus europeus. A iniciativa recolhe ou grava sons que estão em vias de extinção ou de desaparecimento na sociedade industrial. Um aporte da União Europeia, de mais de 500 mil euros, possibilitou o trabalho de documentação entre os anos de 2012 e 2015. O resultado e outras informações do museu podem ser conferidas em: workwithsounds.eu 

Foto: Pixabay

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