Desenvolvido em BH, cadencímetro pode ser utilizado em academias e clínicas de fisioterapia
Por Paula Isis/SIMI
No Brasil, 28,5% da população é praticante de atividades físicas, revela um estudo realizado pelo Ministério do Esporte (ME) em 2015. Desses, 5,1% praticam exercícios em academias. As atividades físicas promove a saúde e à elevação da qualidade de vida.
Em 2013, a startup Cadence lançou dispositivo homônimo que dita o ritmo e tempo correto para a execução dos exercício. A ideia do Cadence surgiu a partir de um problema que um dos cofundadores enfrentava, diariamente, ao se exercitar na academia. Durante a execução de um exercício físico, o praticante deve se concentrar na postura, respiração, no tempo de duração das fases e também no número de repetições.
Ter a atenção voltada para tantos fatores causa confusão, desconforto e aumenta a possibilidade de erro na execução dos exercícios. Dentre estes fatores, a contagem do tempo de duração das fases é o que mais contribui para a prática inadequada dos exercícios porque a percepção do tempo pelos indivíduos é diferente do tempo real medido por um cronômetro. Por isso, os praticantes de musculação não executam os exercícios na velocidade correta, limitando a eficácia dos resultados desejados, o que também pode aumentar o número de lesões.
O Cadence foi desenvolvido para auxiliar fisioterapeutas e educadores físicos. Como esses profissionais têm uma limitação no número de clientes que conseguem atender com qualidade simultaneamente, o Cadence ajuda a orientar essas pessoas a executarem os exercícios no ritmo correto dando a eles, maior autonomia e permitindo que a clínica, por exemplo, atenda mais pessoas ao mesmo tempo com maior qualidade, aumentando, assim, sua receita.
Além disso, o ritmo de execução dos exercícios é considerado o fator que mais compromete a eficácia dos resultados esperados com o tratamento pelos pacientes em recuperação. Com o Cadence, o paciente ou aluno só precisa seguir o movimento das luzes e pronto.
Quer saber mais sobre o Cadence? Confira o vídeo:
*Com informações do Minas Inova
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