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Fiocruz em BH homenageia pesquisadores e ciência com grafite

Painel na Rua Juiz de Fora lembra a importância do trabalho realizado pela fundação


Por Redação

Crédito: Jair Amara/EM

A importância da ciência para o país, os avanços tecnológicos e pessoas que contribuíram para este sucesso estão representados nos 137 metros do muro do Instituto René Rachou, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais. Agora, quem passa pela Rua Juiz de Fora, no Barro Preto, em Belo Horizonte, se depara com o belíssimo painel feito em grafite.

A obra assinada por Carolina Jau (Krol,) – em conjunto com os grafiteiros Testa, Gud, Airone e Sérgio Ilídio, faz parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que este ano tem como tema “Ciência para redução das desigualdades”.

Segundo Cristiana Brito, vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação da unidade, o objetivo do grafite é chamar a atenção das pessoas do entorno para a presença da Fiocruz no estado. Segundo ela, muitos têm conhecimento da instituição pela mídia, sabem de sua importância, mas não sabem que existe uma unidade no Barro Preto.

Ela lembra que a Fiocruz produz medicamentos e vacinas para o Sistema Único de Saúde (SUS) que, por isso, não precisam ser adquiridos fora do país. Entre eles, ela destaca a vacina contra a febre amarela, que gerou uma demanda extra para a fundação durante a última epidemia.

“A gente pensou no muro não só para as pessoas que estão vendo identificarem o que fazemos, mas também como reconhecimento aos trabalhadores e estudantes daqui. Temos a frase ‘Orgulho de ser Fiocruz’. É para resgatar um pouquinho desse orgulho”, explica a vice-diretora.

Os desenhos ilustram quatro temas: um mapa do Brasil mostra todos os estados que contam com alguma representação da Fiocruz; a saúde coletiva; o meio ambiente; e os organismos biológicos que são estudados na Fundação.

Crédito: Jair Amaral/EM

Mulheres homenageadas

Dos quatro painéis, um é dedicado às mulheres na ciência e presta homenagem a duas pesquisadoras que tiveram papéis fundamentais para a Fiocruz em Minas: Alda Lima Falcão e Virgínia Schall. A primeira realizou extenso trabalho sobre a leishmaniose e, por 20 anos, esteve à frente do laboratório que pesquisa a doença. Ela começou a trabalhar no fim da década de 1930 e está aposentada hoje. Autora de diversos livros, alguns voltados para o público infanto-juvenil, Virgínia Schall (1954-2015) atuou em pesquisas sobre a prevenção contra a esquistossomose e também trabalhou na área de educação em saúde.

Crédito: Jair Amaral/EM

Sobre a artista

Krol, artista que compõe o grupo Minas de Minas, foi a responsável pelos painéis da cantora Elza Soares e das atrizes Taís Araújo e Teuda Bara que enfeitam nossa capital.“A escolha de uma mulher para encabeçar essa iniciativa foi simbólica. E (sabíamos que) pelo lado artístico seria interessante”, explica Cristiana.


Fonte: Estado de Minas

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