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Grupo de investidores mira startups da Zona da Mata

Empresários pretendem investir até R$ 1,5 milhão em projetos acadêmicos que possam virar produtos comerciais


Por Redação

Crédito: Divulgação/Sebrae-MG

A Zona da Mata mineira abriga duas das principais universidades federais do país: Juiz de Fora e Viçosa. Sendo assim, a região é um grande celeiro de pesquisas e projetos acadêmicos de grande relevância. De olho nesses projetos, um grupo de empresário quer transformar a Zona da Mata em um polo de startups.

Interessados em inovação e em busca de ideias que possam potencializar os lucros das próprias empresas, sete investidores de Viçosa, que já trabalham com tecnologia, criaram um grupo que pretende apadrinhar novos empreendimentos do segmento.

A iniciativa tem como objetivo oferecer suporte financeiro a projetos e pesquisas acadêmicas que possam ser transformados em negócios, capazes de conquistar o mercado nacional e internacional. A ideia, que surgiu de um bate papo entre amigos, ganhou o apoio do Sebrae, que auxilia o grupo com orientações e capacitação dos empresários envolvidos.

De acordo com os idealizadores, os investimentos podem variar de R$ 100 mil a R$ 1,5 milhão e os mesmos já devem começar a ser liberados já no primeiro semestres de 2017. Os projetos escolhidos serão avaliados de acordo com o interesse do grupo de investidores.

Segundo Alessandro de Freitas Teixeira, diretor de T.I da Cientec e porta-voz do grupo, o polo tecnológico da Zona da Mata vem crescendo em função das universidades da região. “Buscamos encontrar empresas que tenham um espírito empreendedor ativo. Viçosa é considerada referência no desenvolvimento de empresas juniores no Brasil.”

Os moldes de como o grupo irá apoiar as novas startups ainda não estão definidos. Além disso, o grupo ainda não está fechado e novos investidores podem ingressar a qualquer momento.  De acordo com Marcus Vinicius Mol Silva, analista técnico do Sebrae da microrregião de Viçosa, que atua diretamente com o clube de investidores na composição desse modelo de negócio, um dos principais objetivos é movimentar a economia regional.

“O momento de entrada dos investidores nessas novas empresas ainda está sendo definido. Temos que garantir que esse capital seja para incentivar esse novo empreendedor e não que ele acabe se tornando, por exemplo, um funcionário do clube de investidores”, diz Silva.

Viçosa possui parque tecnológico e oferece benefícios

Inovação é um dos pilares de Viçosa. Além da UFV, que mantém uma incubadora de projetos,  a cidade também tem um parque tecnológico. Outro incentivo foi a promulgação da Lei de Inovação de Viçosa, em 2011, que oferece vantagens e benefícios para quem se instalar e produzir novidades tecnológicas na região.

De acordo com o Sebrae, desde 2015 está em desenvolvimento a formação de um “ecossistema de startups” na região. “Já foram realizadas, inclusive, duas versões do Startup Weekend, com participação de mais de 150 pessoas, e a criação de cerca de 20 empresas do ramo. Além disso, há várias empresas de base tecnológica, pré-incubadas, incubadas e maduras no Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (Centev)”, explicou Marcus Vinicius Mol, analista do Sebrae da microrregião de Viçosa.

Fonte: Hoje em Dia

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