Número de conexões aumentou em quatro vezes em todo o Brasil
Por Franco Serrano/SIMI
Geração Distribuída (GD) é uma tecnologia criada para designar a geração elétrica realizada junto ou próxima do consumidor independente da potência, ou fonte de energia. Estas tecnologias de GD têm evoluído para incluir potências cada vez menores, o que possibilita consumidores particulares a aderirem a ela.
A geração distribuída tem registrado um crescimento expressivo desde as suas primeiras instalações. No último ano, o Brasil teve 1.307 novas adesões de consumidores, somando uma potência instalada de 16,5 megawatts (MW) e 1.731 conexões. Se comparado com 2014, quando registrava 424 conexões, o número de adesões quadruplicou em 2015.
A iniciativa começou em 2012, quando eram apenas três projetos registrados, enquanto que em 2013 foram verificados 75. Atualmente, a fonte mais utilizada pelos consumidores é a solar, com 1.675 adesões, seguida da eólica, com 33 instalações. O estado que possui mais micro e minigeradores é Minas Gerais, com 333 conexões. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 203, e o Rio Grande do Sul, com 186.
Segundo o MME, apenas entre novembro e dezembro de 2015, após a aprovação das alterações na Resolução Normativa nº 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Lançamento do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), houve crescimento de 73% nos projetos, que registravam mil unidades em outubro.
Com o aprimoramento na Resolução Normativa, que criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica e permite ao consumidor instalar pequenos geradores, tais como painéis solares fotovoltaicos e microturbinas eólicas, são estimadas 1,230 milhão de unidades de micro e minigeração até 2024. Essa quantidade representaria 4.500 megawatts (MW) de capacidade. As novas regras começam a valer a partir de 1º de março de 2016.
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