Vytre conecta designers de moda com tudo que é necessário para o crescimento e desenvolvimento de suas marcas
Por Paula Isis/SIMI
Anualmente, o setor de moda ganha recém-formados que não encontram o apoio necessário durante a transição para o mercado de trabalho, e precisam se virar para consolidar seus trabalhos. Entusiasmados com a nova profissão e com a cabeça cheia de ideias, eles se dedicam a criar suas próprias marcas. O problema é que eles precisam lidar com a gestão administrativa, o que acaba dificultando os processos de criação.
Percebendo uma carência de inovação e de novas metodologias de empreendedorismo no mercado da moda, a aceleradora Vytre conecta designers de moda com tudo que é necessário para o crescimento e desenvolvimento de suas marcas. Suportes como, captação de um investimento inicial, do coworking e convívio com outros designers, mentorias com profissionais já consolidados no mercado, além do acompanhamento constante da equipe, são alguns dos serviços ofertados.
“Buscamos trabalhar com marcas cujas propostas sejam inovadoras. Seja através do conceito por trás dos produtos, do uso de tecnologia ou de matérias-primas inusitadas, é necessário querer mudar o modo como a moda é feita atualmente”, explica o Ceo da Vytre, Igor Gontijo.
Além disso, Igor destaca que para participar da aceleradora o designer precisa ter um perfil empreendedor, se mostrar disposto a aprender e a crescer como pessoa e como marca. “Também é preciso ser uma marca recente, com até cinco anos de mercado“, afirma.
Aceleração Vytre
Atualmente, a Vytre participa do processo de pré-aceleração no Lemonade. Durante esta fase, eles rodaram um projeto piloto de aceleração. “Tivemos 70 marcas de Belo Horizonte inscritas e, como o tempo era curto (5 semanas), selecionamos apenas duas: a Black Camel e a Carlos Pena”, comenta.
Com o fim do Lemonade nesta terça-feira, 8 de março, Igor afirma que a Vytre irá aprimorar o programa levando em consideração os aprendizados com a edição piloto e, estando em pleno funcionamento, eles pretendem acelerar 10 marcas por ano, tendo em vista que o processo dura em média um ano.
Foto: Thiago Fróes, Julia Abrahão e Igor Gontijo
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