VG Resíduos, que já havia sido destaque durante o FINIT Festival, chamou a atenção de grandes empresas durante o Open Innovation Week
Por Renato Carvalho/SIMI

A 11ª primeira edição da Open Innovation Week (OiWeek), realizada pelo movimento 100 Open Startups, chegou ao fim após quatro dias dedicados à geração de negócios. O evento trouxe, ainda, uma extensa programação que incluía palestras e workshops
Esta edição contou com a parceria da Universidade de São Paulo (USP) e se uniu à II Science Meets Business, conferência promovida pela universidade com a proposta de aproximar profissionais de diferentes áreas de novas tecnologias.
O evento reuniu cientistas, profissionais de saúde, educação, energia, agronegócio, finanças, construção e outros setores da economia para interagir e criar conexões utilizando os métodos mais avançados de inovação aberta para geração de negócios. O objetivo é cocriar soluções a partir de redes de inovação e empreendedorismo de alto impacto.
Resultados
Mais de 410 startups participaram da OiWeek SciBiz, ao lado de 130 grandes empresas. Juntas elas iniciaram 2.500 negócios e realizaram quase 20 mil reuniões.
No ranking das empresas mais atrativas do evento, a Pix Force, startup que desenvolve soluções a partir de visão computacional, inteligência artificial e machine learning, ficou em primeiro. Em segundo ficou a Byond, fornecedora de ecossistemas de IoT para indústrias. A Descola, escola de inovação online que foi acelerada pela 2ª rodada do Seed, garantiu a terceira posição.
Destaques de Minas
A startup mineira que ficou melhor colocada foi a VG Resíduos, na quinta posição, dividindo a mesma pontuação da quarta colocada. Especialista em gestão de resíduos, a empresa conta com uma plataforma online que possibilita a gestão completa, da geração até a destinação final. Durante FINIT Festival, a startup já havia se destacado na edição do 100 Open na capital.
O CEO da empresa, Guilherme Arruda, conta que a participação no evento é sempre proveitosa. A empresa marcou 26 pontos no placar geral, ou seja, gerou interesse em 26 grandes empresas para gerar negócios. “Como nosso foco é indústria, fizemos muitos contatos. Saímos da OiWeek com, pelo menos, de 10 a 15 oportunidades reais de fechamento de negócios”, disse.
Já acostumado com a OiWeek por terem participado no ano passado, Guilherme explicou que seu objetivo era fazer negócio, independente da empresa. Mesmo assim, o empreendedor foi a São Paulo com algumas grandes indústrias em mente para agendar reuniões. “A Natura, que hoje é nossa cliente foi fruto do OiWeek do ano passado. Então, este ano, estávamos buscando isso novamente e tivemos muitas conversas boas”, avaliou.
O evento, contudo, não serviu apenas para chamar a atenção das grandes empresas. A VG Resíduos também foi procurada por outras startups da área ambiental para conversar sobre parcerias. “Foi bastante produtivo”. Já de volta a BH, o empreendedor agora vai trabalhar para fechar os negócios iniciados em São Paulo, na OiWeek.
Além da VG, a Enacom, startup que desenvolve sistemas integrados de alto valor agregado, utilizando tecnologias da Indústria 4.0, também ficou bem rankeada. A empresa aparece na 14ª colocação com 18 empresas interessadas em fazer negócio.
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