Estudo lançado pela Anprotec faz diagnóstico de incubadoras e seu impacto econômico
Por Redação
O segmento de incubadoras de empresas no Brasil gera 53.280 empregos diretos e qualificados. Segundo o “Estudo de Impacto Econômico Segmento de Incubadoras de Empresas do Brasil”, da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o faturamento das empresas apoiadas por incubadoras ultrapassa os R$ 15 bilhões. Em tempos de crise econômica, em que o desemprego atinge 11 milhões de brasileiros, empresas geradas em ambientes de inovação se mostram essenciais para ajudar o país a reverter esse quadro.
O estudo, lançado nesta segunda-feira (18) durante o Fórum Brasil-China de Parques Tecnológicos, aponta ainda que empresas incubadas ou que passaram pelo processo de incubação, chamadas graduadas, geram, indiretamente, 373 mil empregos, uma renda de mais de R$ 13 bilhões e R$ 24 bilhões em produção.
De acordo com o levantamento, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o aporte de capital e a participação em programas de incubação podem alterar, de forma positiva, o tempo de maturação de um negócio e sua curva de crescimento, incentivando o desenvolvimento de novos negócios, que se transformarão em empresas de crescimento acelerado. “As incubadoras do Brasil têm buscado se desenvolver para atender melhor as empresas de potencial tecnológico. Também é nosso desafio integrar novos mecanismos e ambientes, como coworking e aceleradoras, para abrir oportunidades para o desenvolvimento de empresas de alto impacto”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Perfil das empresas
Empreendimentos apoiados por incubadoras possuem características diferenciadas, tais como uso de tecnologias em seus negócios, desenvolvimento de inovações, escalabilidade e potencial para receber aporte de capital. Para o presidente da Anprotec, Jorge Audy, o estudo confirma o potencial que os ecossistemas de inovação e os mecanismos de geração de empreendimentos possuem para contribuir com o desenvolvimento do país no contexto da Sociedade do Conhecimento. “Analisando somente os impactos do segmento das incubadoras de empresas, podemos ver a positiva dinâmica econômica e social gerada. Se o governo e a sociedade, de forma alinhada com as universidades e as empresas, entenderem o papel da inovação e do empreendedorismo no crescimento econômico e social, poderemos construir um novo país, mais moderno e com mais qualidade de vida”, destaca.
Minas Gerais se desenvolve junto com o Brasil
Exemplo de incubadoras que desafiam a crise e seguem gerando empresas de sucesso estão espalhados por todo o país. Em Santa Rita do Sapucaí, no interior de Minas Gerais impulsou a economia local a partir do empreendedorismo inovador. Fundado em 1965, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), tem incubadora em sua estrutura desde o início de suas atividades. Hoje esse modelo contabiliza sete empresas incubadas e 55 graduadas. Juntas, elas faturam R$ 250 milhões por ano e geram 1,5 mil empregos diretos e indiretos.
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*Com informações da Anprotec
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