Pesquisadores são chamados a pensar em soluções em prol da recuperação da Bacia do Rio Doce.
Por Fapemig
No dia 15 de dezembro, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) convidou pesquisadores de diversas áreas a pensar soluções em prol da recuperação da Bacia do Rio Doce, após o desastre ambiental ocorrido em 5 de novembro, na região de Mariana. A iniciativa é uma forma de a Fundação buscar, por meio da ciência, oferecer alternativas que contribuam para o desenvolvimento de soluções que visam à recuperação do solo, das águas, da biodiversidade e da qualidade de vida das pessoas atingidas.
Para o Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPEMIG, Paulo Sérgio Beirão, o papel da instituição não é o de financiar a recuperação do Rio Doce, mas de buscar, junto aos pesquisadores tecnologias e alternativas que possam contribuir para a superação, com qualidade, dos problemas gerados pelo desastre. “A FAPEMIG vai lançar uma chamada pública com esse objetivo, mas quisemos primeiro ouvir os pesquisadores para criar uma proposta de edital mais adequada, que considere problemas e soluções reais”, explica.
Participaram do encontro pesquisadores de diversas instituições de Minas e também do Espírito Santo, estado diretamente afetado pelo desastre. O diretor da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Evando Mirra de Paula e Silva; a representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Maria do Carmo Martins Sobral; o representante da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (FAPES), José Ayres; o representante do governo de Minas Gerais, Bruno Alencar, e, Mariah Brochado, Secretária de Estado Adjunta da Casa Civil, também estiveram presentes.
A reunião de trabalho previu quatro minutos iniciais para cada pesquisador expor questões e sugestões, de acordo com cada tema. Em seguida, foi apresentado um resumo com as ideias principais e os pesquisadores tinham mais dois minutos para fazer as complementações. “Foi um dia muito produtivo no qual pudemos organizar ideias e iniciativas que vão subsidiar a chamada que pretendemos lançar no início do próximo ano”, afirma Beirão.
Matéria originalmente publicada em FAPEMIG.
Fonte: Fapemig