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Startup inaugura a primeira fazenda urbana da América Latina em BH

A fazenda, localizada no Boulevard Shopping, produzirá cerca de 40 mil pés de alfaces baby e algumas ervas por mês


Por Redação

Os sócios da Be Green Pedro Graziano e Guiliano Bittencourt
Crédito: Em branco

Belo Horizonte é sede da primeira fazenda urbana da América Latina, e a nona do mundo. O projeto é da startup Be Green que deseja tornar a cadeia de alimentos mais sustentável, diminuindo a distância entre o produtor e o consumidor. A ideia da fazenda urbana é justamente cultivar produtos orgânicos o mais perto possível do consumidor. Quer um lugar mais ideal do que estar ao lado de um dos principais shoppings da capital mineira?

É exatamente isso o que eles estão fazendo. A fazendo ocupa uma área externa do Boulevard Shopping com uma estufa de 1.500 m² com capacidade para produzir 40 mil pés de alface baby, e algumas ervas, por mês. A produção é orgânica e sem agrotóxicos.

A vizinhança do shopping também compõe o sistema. O sócio, Guiliano Bitencourt, explica que  o resíduo orgânico gerado na praça de alimentação será usado para compostagem e que haverá um sistema de captação de água da chuva.

Além da estufa, o complexo da Be Green conta também com a loja, a Casa Horta, para vender os produtos cultivados na fazenda urbana e dar espaço para produtores locais da região. Nos planos há, também, um restaurante “farm to table”, a Casa Amora, que vai oferecer aos clientes pratos preparado com os ingredientes produzidos no local.

O sócio da startup acredita que está inovando no setor e que isso trará diversos benefícios para a sociedade. “Hoje, a cadeia de é ilógica. O alimento viaja 150 quilômetros até chegar ao seu prato. Isso aumenta o custo, o desperdício e não remunera bem o produtor.”

A fazenda também vai gerar empregos na capital. O empreendedor prevê 10 funcionários trabalhando no complexo, e tem planos para eles também. “É preciso que morem no entorno, porque queremos zero emissão de carbono no deslocamento. Queremos que eles possam vir a pé ou de bike”, diz Giuliano.

Outra preocupação da startup é que o lucro não seja o principal objetivo. No entorno do Shopping Boulevard há favelas, sendo assim a ideia é que em um segundo momento a empresa passe a compartilhar tecnologia e ensinar os moradores a fazerem hortas comunitárias, por exemplo, além de doar parte da produção. “Nossa ideia não é tirar o máximo da fazenda. Se com determinado volume de vendas o projeto se pagar, conseguiremos crescer com outras fazendas e poderemos doar o excesso”, conta.

Já existe uma negociação para implementar uma fazenda urbana em São Paulo, e a expectativa é abrir as portas até o fim do ano de outra, no Rio.“Queremos levar a cultura de fazendas urbanas para o máximo de grandes centros possíveis no Brasil e espalhar esse estilo de vida de consciência na alimentação”, diz Giuliano.

Para saber mais sobre a fazenda urbana, clique aqui

Fonte: Projeto Draft

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