Fim do serviço pode ser uma oportunidade para quem inova no ramo de entregas de encomendas
Por Redação
O serviço de encomendas e–Sedex, criado há 16 anos para fomentar o comércio online, chegará ao fim no dia 1º de janeiro de 2017. Segundo os Correios, o serviço será descontinuado para manter a capacidade de oferta da empresa.
Mesmo que o e–Sedex atuasse apenas em capitais e grandes centros urbanos, com a medida, o preço dos fretes pode subir em até 30%, segundo projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
O fim do serviço pode representar, no entanto, uma grande oportunidade para empresas que atuam na área de entregas, como, por exemplo, a chilena Shippify, que presta serviços de entrega colaborativa.
Pelo app, qualquer pessoa com um veículo, seja bicicleta, moto, táxi, carro pode fazer entregas. Segundo o gerente de relacionamento da empresa, Lucas Grossi, o número de colaboradores na América Latina chega a 15 mil e com o fim do e–Sedex a expectativa é de crescer ainda mais. Em Belo Horizonte já são 1,5 mil pessoas que fazem esse serviço.
Funcionando da mesma forma, a Eu Entrego, de São Paulo, e que também atua em BH, espera um aumento de até 20% nas entregas. “Além de mais barato, entregamos no mesmo dia. Em todo o Brasil, por dia, fazemos cerca de 100 entregas”, disse o dono da Eu Entrego, João Paulo Camargo, em entrevista ao Big i.deia do jornal Estado de Minas.
Fonte: Big i.deia/EM